‘Professora cimentada’: sobrinho e ex-mulher são presos suspeitos de cometer o crime

Foto: Filipe Bispo / O Liberal
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PAÍS | O sobrinho da professora aposentada Maria Mendonça dos Santos, de 72 anos, e a ex-mulher dele foram presos, na tarde desta quarta-feira (17), acusados de envolvimento na morte da docente encontrada “cimentada” na própria casa, no bairro de São Brás. As informações são da Polícia Civil. As investigações levaram as autoridades policiais até os familiares da vítima, que foram apontados como autores do crime.

O corpo de Maria Mendonça da vítima foi encontrado no dia 31 de julho, enterrado sob um calçamento construído no quintal da casa onde residia a professora, na passagem Honorato Filgueiras, próximo à avenida Governador José Malcher, no bairro de São Brás, em Belém. O caso ficou conhecido popularmente como “professora cimentada”. Segundo informações de O Liberal.

A forma como Maria Mendonça dos Santos foi assassinada deixou os investigadores da Polícia Civil espantados com tamanha crueldade. O crime foi descoberto com auxílio de familiares da vítima, no domingo (31). Segundo relatos de vizinhos à época do ocorrido, a idosa morava sozinha. Dias antes ela teria vendido um veículo de sua propriedade e desde então não foi mais vista.

“Ela não tinha celular nem intimidade com essas novas tecnologias. O contato com ela era feito por telefone fixo. Começamos a desconfiar depois de ver que ela havia criado perfis em redes sociais, com postagens cuja linguagem não batia com a personalidade dela. Foi quando procuramos a polícia”, disse um parente da vítima, que não quis se identificar.

Familiares e agentes da Polícia Civil entraram na casa no sábado (30/07), mas não encontraram a moradora. No entanto, deram falta de alguns objetos e viram que o imóvel estava bastante bagunçado, o que não era do perfil da idosa.

No domingo (31), quando retornaram ao local, vasculharam o quintal e perceberam que uma calçada havia sido construída no local onde Maria Mendonça cultivava um pé de capim-santo. “Ela jamais tiraria aquela planta do lugar pra construir uma calçada, por isso resolvemos quebrar e ver o que tinha embaixo. Era ela. Agora o que nós queremos é justiça diante de tamanha crueldade, de um crime tão bárbaro. Se a pessoa que fez isso queria alguma coisa dela era só levar, mas não precisava fazer isso”, declarou o parente.

Foto: Filipe Bispo / O Liberal

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