Alejandro Valeiko tem mandado de prisão expedido mas permanece em liberdade

Foto: Reprodução
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Manaus – AM | Alejandro Valeiko, enteado do prefeito de Manaus, Arthur Neto, ainda não retornou para a penitenciária como deveria, após a Justiça Estadual emitir o mandado de sua prisão preventiva nessa segunda-feira (16), após ele ter Habeas Corpus cassado por ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na semana passada. A polícia precisa cumprir a ordem de prisão. Ele não é considerado foragido.

Após a decisão judicial de ontem, a defesa de Alejandro fez uma reiteração contra a decisão da juíza Ana Paula Braga – titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, para que ele fique em liberdade até que ela decida sobre pedido de revogação da prisão do cliente. Sobre esse pedido, a magistrada solicitou a manifestação do Ministério Público (MP), que deve se manifestar em um prazo de 5 dias, para posterior decisão da juíza.

A defesa inclui no pedido que foi feito após a cassação do HC do réu, a alegação de risco ao cliente, sendo encarcerado, devido a situação do novo coronavírus (Covid-19), pendido para ele ficar preso em casa com monitoração eletrônica. A defesa também pediu a participação dele em audiência de custódia no caso de restabelecimento da prisão preventiva, antes do recolhimento a unidade prisional.

Alejandro é um dos réus investigados pela morte do engenheiro Flávio Rodrigues em Manaus, que aconteceu em setembro do ano passado.

Na quinta-feira (12), foi divulgada a cassação do Habeas Corpus que tirou Alejandro da prisão, que foi deferido em dezembro pelo presidente do STJ, ministro João Otávio Noronha, mas foi cassado pelo ministro Leopoldo de Arruda Barroso (desembargador convocado do TJ-PE), por ter sido prejudicado.

A assessoria de comunicação da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), informou que a ordem ainda não foi recebida.

Justiça Estadual determinou expediu mandado de prisão preventiva de Alejandro nessa segunda-feira (16)

Soltura

Em dezembro, o presidente do STJ, ministro João Otávio Noronha, decidiu conceder Habeas Corpus para o enteado do prefeito, que estava preso no Centro de Detenção Provisória Masculina 1 (CDPM), na capital amazonense. A decisão saiu na noite do dia 26/12. O presidente do STJ alegou em sua decisão não havia “clareza quanto à dimensão dos crimes que são imputados”. 

O recurso havia sido ingressado pelo advogado criminalista Alberto Zacharias Toron, conhecido como “Rei dos Habeas Corpus”, e outros, com atuação em Brasília (DF). 

No dia 18 de fevereiro, tornaram-se réus no processo que apura o suposto homicídio: Alejandro Molina Valeiko, Elizeu da Paz Souza e Mayc Vinícius Teixeira. No mesmo processo, Paola Molina Valeiko responderá por fraude processual e José Edvandro Martins de Souza Júnior por denunciação caluniosa. Alejandro e Paola são os enteados do prefeito de Manaus, Arthur Neto, filhos da primeira dama do município, Elisabeth Valeiko. 

A juíza Ana Paula Medeiros Braga também revogou as medidas cautelares aplicadas em desfavor de Vitório Del Gatto, que passa a figurar (neste processo) apenas como testemunha. 

A magistrada também revogou as cautelares em desfavor do, então acusado, Elielton Magno Júnior, que passa a figurar no processo, agora, como vítima.

Entenda o caso

O crime brutal ocorreu no dia 29 de setembro e chocou o Amazonas. Naquela data, o engenheiro Flávio Rodrigues, passou parte do dia na casa de Alejandro, no condomínio Passaredo, zona Oeste da cidade. Na casa também estavam: Elielton Magno, Vittorio Dell Gato, José Edvandro , além do anfitrião. Na tarde do dia seguinte, segunda-feira (30/9), o corpo de Flávio é encontrado em um terreno baldio no bairro Tarumã, também na zona Oeste.

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