Manaus – AM | O vereador de oposição na Câmara Municipal de Manaus (CMM), Chico Preto (sem partido), avaliou na manhã desta quinta-feira (17/10), que a exoneração do segurança da prefeitura, sargento da Polícia Militar (PM), Elizeu da Paz, um dos envolvidos na morte do engenheiro Flávio Rodrigues, 42 anos, e que também está preso, significa a confissão do uso da máquina pública no crime. “A exoneração do Elizeu é a confissão por parte do prefeito de que a estrutura da prefeitura foi utilizada. Porque não esperaram nem concluir a sindicância, já exoneraram ele. Então, pra mim, isso é a confissão do uso da estrutura da prefeitura.”, disso o vereador.
Elizeu, que também está preso, foi exonerado do cargo de Assessor II na estrutura da Casa Militar de Manaus. O decreto da exoneração foi publicado no Diário Oficial do Município, desta quarta-feira (16/10).
De acordo com a publicação, a medida atende relatório preliminar emitido pela Comissão de Sindicância instaurada para apurar a participação do servidor no caso, e que sugere o desligamento do funcionário. Ainda de acordo com o decreto, a exoneração considera também o acatamento da sugestão do Secretário Municipal Chefe da Casa Militar, sem prejuízo da continuidade da sindicância e da adoção das medidas cabíveis.
Câmeras de segurança mostram o momento em que Elizeu e o amigo Mayc Vinícius Teixeira Parede chegam e saem do condomínio Passaredo, no bairro Ponta Negra, no carro Corolla de cor prata, placa PHY 0 8170, que pertence à casa Militar da Prefeitura de Manaus.
O cabo da Paz é lotado há 3 anos e 7 meses na Casa Militar e prestava serviço de segurança para o prefeito, com o salário de R$ 5,2 mil reais. Dados do Portal da Transparência do estado, mostram que o policial recebia como pagamento da polícia Militar do Amazonas o salário bruto de R$ 6,4 mil. Unindo os dois empregos, ele teria uma renda mensal de 11,6 mil.