Em audiência de custódia, Justiça mantém prisões de Mayc e Elizeu da Paz

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Caso Flávio | Na manhã desta quarta-feira (4), foi realizada a audiência de custódia do sargento da PM Elizeu da Paz (38) e do lutador de MMA Mayc Vinicius (37) no Fórum Ministro Henoch Reis, na zona Centro-Sul de Manaus. Eles foram indiciados pelo crime de homicídio contra o engenheiro Flávio Rodrigues, ocorrido no dia 29 de Setembro, e seu corpo foi encontrado no dia seguinte em um terreno no bairro Ponta Negra.

A juíza Lina Marie Cabral, da Central Inquéritos do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), negou a liberdade para o sargento Elizeu da Paz de Mayc Vinicius, durante audiência de custódia e manteve a prisão preventiva dos dois.

Audiência de Mayc Parede

Na audiência Mayc relatou que sofreu uma série de abusos durante o período em que esteve preso na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), na Zona Leste de Manaus. Apesar de Mayc já ter confessado ser o assassino do engenheiro, existem contradições em seus depoimentos. Ele é um dos indiciados no inquérito policial sobre o Caso Flávio, que foi encaminhado ao Ministério Público do Amazonas (MP-AM).

Mayc disse que era retirado da cela onde estava, e durante a madrugada pediam esclarecimentos sem a presença de seu advogado, ficou também sem alimentação por alguns dias e intimidado por autoridades policiais. Josemar Berçot, que é advogado de Mayc, esclareceu que a audiência teve a finalidade de apresentar falhas e os abusos ocorridos com seu cliente no período de 60 dias. “O Mayc já havia relatado antes esses abusos. Hoje ele reiterou pra o MP tais situações. O órgão irá investigar essas informações”, declarou Berçot.

Audiência de Elizeu da Paz

Elizeu estava acompanhado pela advogada Catarina Estrela, que afirmou que entrará com pedido de habeas corpus nesta semana após a juíza negar soltar o sargento durante a audiência.

Conforme Estrela, a decisão deveria partir da juíza titular da 1ª Vara do Tribunal do Juri, Ana Paula de Medeiros Braga. O advogado Luann Mendes que também faz parte da defesa do sargento, disse que o suspeito contribuiu com as investigações, que o depoimento está conforme a reconstituição do crime e não existem motivos para o cliente continuar preso.

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