Defesa de Gustavo Sotero quer que réu seja interrogado por jurados na casa noturna onde advogado foi assassinado

Foto: Reprodução
PATROCINADO
Ao longo de toda a história do Site Imediato Online, a comunidade sempre esteve presente, sendo a principal...

Manaus – AM – A defesa do delegado Gustavo Sotero, acusado de homicídio triplamente qualificado contra o advogado Wilson Justo Filho, informou na tarde desta terça-feira (26) que vai pedir que o interrogatório do réu seja feito pelos jurados no local onde ocorreram os fatos no dia 25 de novembro de 2017. A defesa diz que o advogado agiu em legítima defesa.

A solicitação deve ser feita durante o julgamento do delegado Sotero, que foi adiado no dia 29 de outubro, e que agora deve começar nesta quarta-feira (27) e prosseguir nos dias 28 e 29 de novembro. A acusação diz que o delegado agiu com intenção de matar.


“Nos iremos pedir a conversão do julgamento em diligência para que Gustavo Sotero seja interrogado no Porão do Alemão. Nós pedimos a reconstituição por duas vezes e nos foi negado e alegado que haviam imagens. Não entendo esse medo da acusação em reconstituir os fatos.”, declarou o advogado Cláudio Dalledone.

Imagens inéditas 

Na tarde desta segunda, a defesa do réu apresentou à imprensa partes inéditas das imagens captadas pela câmeras de segurança da casa noturna, que registraram o acontecimento. 

“Eu destaco a queda do Gustavo Sotero, destaco também esse medo, esse receio, esse quase que pavor da acusação em franquear a imprensa toda a dinâmica, tudo realmente como aconteceu, e não só oferecer a imprensa videos editados, já com uma narrativa toda voltada a não permitir que se demonstre a legítima que Gustavo Sotero faz jus por conta da sua ação.”, comentou Dalledone.  

Com as imagens inéditas a defesa do delegado também sustenta que houve um segundo ataque ao policial civil, mas por parte de Alexandre Mascarenhas, amigo do advogado Wilson Justos. 

“Isso está claro nas imagens. O Alexandre, ele mesmo admite que tentou tomar a arma do Sotero. O Alexandre que também acompanhava Wilson, um sujeito forte, corpulento, também ataca, mas dessa maneira tentando arrebatar a arma do delegado. Então o delegado sendo atacado por dois homens, um que já havia lhe desferido um violento golpe e o segundo que tenta arrebatar sua arma, e ainda o Wilson vindo para cima de Sotero.”, disse o advogado que lidera a defesa do delegado Sotero.  

Falhas no processo

O advogado ainda falou sobre “uma falha processual  incontornável.”   “O que propõe o Ministério Público, o que quer, de uma forma muito furiosa, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Amazonas, é que um delegado de polícia que matou para não morrer, seja condenado a 60 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado e três tentativas triplamente qualificadas, sem nenhum exame, sem nenhum laudo. Isso é um absurdo.”  

Reportagem: Thiago Gonçalves 

SEJA UM MEMBRO APOIADOR DO IMEDIATO

PATROCINADO
Dia após dia, os internautas de todo o país estão em busca de notícias policiais, e o programa...

Últimas atualizações sobre benefícios

O COVID-19 NO AMAZONAS HOJE