Esgoto de hospital tem vazamento e transforma avenida Getúlio Vargas em fossa à céu aberto

Imagem: Jimmy Geber
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Manaus – AM | Um vazamento proveniente do esgoto do Hospital Infantil Dr. Fajardo, situado na avenida Joaquim Nabuco, tem causado transtorno aos populares e comerciantes que acabam ficando expostos ao mal cheiro da fossa. A água contaminada passa por debaixo da parede traseira do prédio e deságua em um ponto de ônibus na avenida Getúlio Vargas, no Centro da capital.

Testemunhas que frequentam o local diariamente informaram que a situação vem tomando proporções maiores há pelo menos um mês, desde que o vazamento começou ainda de forma tímida. Agora, o ponto de ônibus que recebe o vazamento de esgoto mais parece uma fossa a céu aberto.

A situação é controversa, pois o local que deveria ser referência em limpeza e saúde, tem colaborado para a poluição urbana por meio da falta de saneamento.

“Essa situação começou há cerca de um mês e com o passar das semanas fica ainda pior. Se o cheiro é insuportável para os passageiros de ônibus que transitam por aqui em rodízio, imagina para nós comerciantes que passamos o dia todo aqui tendo que respirar esse odor”, informou um vendedor ambulante que não quis se identificar, mas que já registra prejuízo em suas vendas por conta da situação.

A água do esgoto já começa a tomar conta de toda a extensão do ponto de ônibus na Av. Getúlio Vargas e os passageiros que aguardam coletivo acabam evitando de esperar no local de parada e amontoam-se na esquina para não perder o ônibus.

O aposentado Abel Santos, de 58 anos, trabalha há duas décadas no Centro da cidade e disse que não é a primeira vez que o problema acontece, mas que o vazamento nunca tinha durante tanto tempo.

“Eu pego ônibus há anos nessa parada e vez ou outra esse esgoto começa a vazar mas nunca tinha ficado essa sujeira toda. Eu sou diabético e isso é um perigo não só pra mim quanto para as crianças e até para os vendedores que trabalham aqui vendendo comida. Se eu passo de sandália aqui com um corte no pé é a certeza de ser infeccionado”, disse o aposentado.

Ainda segundo os vendedores que trabalham no ponto de ônibus, uma equipe composta por membros do Hospital Infantil Dr. Fajardo já estiveram no local para analisar pessoalmente o vazamento do esgoto, mas completando 1 mês do problema, nada ainda foi feito.

A equipe de reportagem procurou a diretoria do hospital para ter um posicionamento oficial sobre a situação, mas na recepção foi informada que no momento não havia qualquer representante que pudesse falar sobre o assunto.

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