Manaus – AM | Nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (30), funcionários da refinaria Reman fazem mobilização em frente a empresa situada na rua Quixito, Distrito Industrial, zona Sul.
A mobilização que envolveu em torno de 100 funcionários é contra a privatização da Refinaria de Manaus e do gasoduto COARI-MANAUS. “Acreditamos que essas vendas sejam crimes de lesa pátria, que trarão enormes prejuízos ao nosso estado. Pegando como referência os péssimos exemplos de empresas privadas que tentaram explorar a região petrolífera de URUCU e deixaram enormes prejuízos por onde passaram. Dessa forma, portanto, afirmamos que a venda da REMAN trará grandes malefícios, como perda fiscal em arrecadação para o estado, precarização e perda de postos de trabalho, redução drástica de investimentos e prejuízos a população através do aumento dos preços dos combustíveis.” Destacou Jonata Santos, Diretor Sinipetro – AM
“Em torno de 50% dos funcionários das refinarias serão demitidos, ou seja, pais de família sendo retirados do meio de trabalho porque empresas estrangeiras assumem e decidem quem fica e quem sai, fora o prejuízo não somente para o Amazonas, como para todo o País, a Petrobrás repassa em um valor mínimo para os estrangeiros e ao retornarem para os consumidores brasileiros, vem em um valor de acréscimo triplicado, não podemos aceitar a privatização” desabafa Paulo Neves, um dos Diretores do Sindipetro- AM.
Na última sexta-feira (26) , o presidente da Petrobras Castello Branco , anunciou a privatização, e que a decisão trata-se de estratégia para terminar um monopólio e assim a concorrência baixaria o preço.Ele defende que a venda das refinarias é parte de um plano de desenvolvimento mais ousado, buscando deixar a empresa mais focada em petróleo e gás, além de contribuir com a redução da dívida.
As negociação estão sendo avaliadas em 13 refinarias espalhadas pelo país, confirmadas a transação para 8, são as dos Estados do Amazonas, Pernambuco ,Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará ,Minas gerais e duas do Paraná.
