Mais de 50 inquéritos para apurar crimes ambientais são instaurados no Amazonas, em oito meses

Foto: Reprodução Internet
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Manaus – AM – Em oito meses, a Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), da Polícia Civil, instaurou 51 inquéritos policiais para investigar crimes ambientais. No período, 312 denúncias foram investigadas e 229 Termos Circunstanciados de Ocorrências (TCO) foram registrados. Dentre os crimes mais comuns, poluição sonora, desmatamento, pescado ilegal e maus-tratos a animais.

Ao todo, foram realizadas oito grandes operações de fiscalização contra crimes ambientais e apreensões de material ilícito. Na última quarta-feira (11/09), a Dema deflagrou a operação “Águas Brancas”, no Km 35 da AM-010, zona rural de Manaus. Foram constatados crimes de assoreamento de igarapé, desmatamento, queimada e abertura de ramal sem licença ambiental. Seis pessoas foram notificadas para prestar esclarecimentos.

De acordo com a delegada Carla Biaggi, titular da Dema, após receberem denúncias, as investigações iniciam. Os casos de desmatamento ou incêndio são mais comuns de ocorrerem em áreas rurais ou de invasão. Os policiais vão ao local, e uma perícia é realizada para coleta de provas técnicas e avaliação do dano ambiental e do grau de devastação e poluição.

“Na investigação, testemunhas prestam depoimento, nós identificamos o autor e assim conseguimos definir quando começou a degradação. A Dema conta com a tecnologia de satélites para avaliar o tamanho da devastação nesses locais. Existem vários tipos de desmatamento, e as penas variam. Mas todos são indiciados e respondem na Justiça pelo crime”, informou.

A delegada acrescentou que a unidade policial também desenvolve um trabalho conscientização, com campanhas e divulgação de alertas sobre crimes ambientais.

“Muitas pessoas cometem crimes ambientais sem saber que é infração, sem saber que vai responder judicialmente e administrativamente por aquela infração. Nós vamos às comunidades, nos locais das denúncias, e informamos à população que aquilo não pode ser feito. Temos muitos casos de assoreamento de rios, de igarapés que não existem mais na nossa cidade por conta de poluição. Por isso, atuamos de maneira firme contra esses crimes”, afirmou Biaggi.

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