Por conta de cheia, municípios do AM decretam situação de emergência

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Manaus-AM | Seis municípios das calhas do Rio Juruá e Purus decretaram situação e estado de emergência por causa da cheia deste ano no Amazonas. São eles: Boca do Acre, Eirunepé, Envira, Guajará, Ipixuna e Pauini.

Em Boca do Acre (a 1.558 quilômetros da capital), são mais de 1,6 mil famílias, sendo 600 na zona urbana e 1 mil na zona rural, diretamente afetadas pela subida das águas. Os moradores começaram a ser levados para abrigos na área central da cidade.

O decreto foi publicado dia 25 deste mês (março), no Diário Oficial dos Municípios do Amazonas (DOM-AM). Houve mobilização de órgãos municipais para atuarem em ações de resposta à cheia que vem aumentando na cidade.

Eirunepé

A prefeitura de Eirunepé (distante a 1.159 quilômetros de Manaus) decretou estado de emergência, no dia 16 deste mês, em função da cheia do Rio Juruá. A enchente já afeta mais de 12 mil pessoas na zona urbana e rural do município. A marca do rio atingiu 16,71 metros.

De acordo com o prefeito Raylan Barroso, 2.270 casas na zona urbana de Eirunepé já estão debaixo d’água, afetando 6.947 pessoas.

Na zona rural, a situação é semelhante, com 1.474 casas alagadas e 5.306 pessoas afetadas pela cheia do rio, que ele caracterizou como repentina.

Envira situada na calha do rio Juruá (distante 1.206 quilômetros de Manaus) também decretou situação de emergência e deve aguardar ações do município para minimizar os impactos da cheia às famílias.

Guajará

No início deste mês, o prefeito em exercício, Adaildo Melo, de Guajará, decretou situação de emergência, por conta das inundações que vem afetando o município. O decreto terá validade de 180 dias, a contar da sua publicação.

Já são 1.320 famílias afetadas pela enchente. Dessas, 115 na Várzea, 115 no bairro Igarapé Grande, 24 na Sean e 10 famílias no Centro Cultural.

Ipixuna

O município de Ipixuna, também no interior do Amazonas, decretou situação de emergência no dia 15 deste mês em razão da cheia do rio Juruá

As alagações na área urbana são constantes e acabam atingindo seis bairros, com um total de 1,5 mil famílias. Na zona Rural, o impacto é ainda maior, pois 96 comunidades, onde residem 2,2 mil famílias estão sendo atingidas.

Em Pauini, no dia 15 deste mês foi decretado estado de alerta no município, por 30 dias, em função da cheia dos rios Acre, Purus e Sena Madureira. Já são mais de 150 famílias afetadas.

Alerta de cheias

O tradicional “Alerta de Cheias”, promovido pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) há mais de 30 anos, terá sua primeira edição de 2022 nesta quinta-feira (31).

Desde o ano passado, a apresentação, até então conhecida como “Alerta de Cheias Manaus”, ampliou os limites da capital amazonense e integrou previsões dos níveis dos rios também para outros dois importantes municípios – Manacapuru e Itacoatiara — e passou, portanto, a ser intitulado “Alerta de Cheias do Amazonas”.

A indicação para a cota máxima que o rio deverá atingir no período de cheias será divulgada para os três municípios.

O evento antecipa a amplitude da cheia em média 75 dias antes do seu pico máximo esperado, em meados do mês de junho, habilitando os órgãos públicos a tomarem medidas de contenção de danos para a população.

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