Bombeiro pede consciência de jovens para evitar mortes na Praia da Ponta Negra

Ponta Negra
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MANAUS- AM- Mesmo ainda interditada por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) a Praia da Ponta Negra, na zona Oeste da capital, foi cenário de morte no último fim de semana. Um grupo de jovens desafiou a proibição, e um deles acabou morrendo afogado no local.

Ele foi identificado como Lucas Moraes da Silva, de 25 anos. Segundo informações repassadas pelo Corpo de Bombeiros, por volta do meio-dia do último domingo (8/11), equipe de mergulhadores foi acionada para atender a ocorrência e conseguiu encontrar o corpo do rapaz ainda submerso.

O jovem estava junto a amigos no balneário, quando por volta das 5h deste domingo, entrou na água para dar um mergulho. Em entrevista, o sargento BM Gelnivan explicou como teria ocorrido a tragédia. “Ele não saberia nadar perfeitamente e ingressou em um declive, caiu em um buraco na parte do rio.”, relatou.

O corpo foi encontrado ainda submerso. “Recebemos a indicação do ponto onde ele teria submergido e a equipe conseguiu localizar o corpo, que estava após a faixa de segurança da praia.”, informou ainda o Gelnivan.

O bombeiro pediu consciência dos jovens para evitar outras possíveis mortes na Praia da Ponta Negra.

Bombeiro pede consciência para evitar morte na Praia da Ponta Negra

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“Está fechado. Mesmo assim as pessoas acabam descumprindo das regras. Acabam indo para o local para passar a noite com os amigos. A gente não sabe também se estavam consumindo bebida alcoólica ou não. A gente pede que as pessoas tenham mais consciência, respeitar as regras para não acabar acontecendo um acidente como esse.”, declarou Genilvan.

A reportagem solicitou para a assessoria do Corpo de Bombeiros número de mortes por afogamento na Praia durante este ano, mas não obteve retorno. Além da morte de Lucas, outro caso mais recente foi de um jovem de 21 anos, identificado como Gustavo Santos, em 9 de Agosto deste ano.

O mesmo estaria consumindo bebida alcoólica no balneário. Conforme o Instituto Médico Legal (IML), havia características de afogamento no óbito, mas também de agressões.

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