Mãe diz que morte de jovem durante passeio de lancha em Belém não foi acidente

Foto: Reprodução
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PAÍS| A servidora pública Eliene Fontes, mãe da jovem Yasmin Fontes Cavalero Macedo disse, em entrevista exclusiva ao Jornal O Liberal, que não acredita em acidente. A estudante de medicina veterinária e influencer digital, de 21 anos, morreu durante um passeio de lancha em dezembro de 2020 na região metropolitana de Belém.


“A gente ainda não conseguiu viver o nosso luto porque estamos atrás de justiça”, disse.

Segundo Eliene, o quarto de Yasmin continua do jeito que ela deixou, desde o dia 12 de dezembro, quando desapareceu durante o passeio de lancha. O corpo dela foi encontrado no dia seguinte. Ela e outras 18 pessoas estavam na embarcação.

“Um diz que ela pulou, outra que ela estava tomando banho, e outro diz que ela estava na escadinha (da lancha) e se soltou. Outro que todos estavam tomando banho e ela desapareceu. Então são muitas histórias que não batem. Se é um acidente todo mundo ia contar a mesma história. Ela tinha feito luzes, era super vaidosa, jamais ia molhar o cabelo, e também não sabia nadar”.

Eliene afirma também que estranhou o comportamento de amigos da vítimas e que continua vendo várias versões da história. “Tem uma que vivia em casa, dormia aqui, passava dias, e nos depoimentos ela disse que não era íntima da Yasmin. Um print da minha sobrinha mostra o Euler (uma das pessoas que estava na lancha) falando na hora exata, umas 2h da madrugada, que ele não a conhecia, que ele não estava na lancha, desejando boa sorte para a família, no momento em que com certeza já sabia que ela estava morta”.

A Polícia já ouviu várias testemunhas mais de uma vez e já reúne mais de 50 depoimentos. Entre eles o do médico legista do Instituto Médico Legal (IML), Euler André Magalhães da Cunha. Ele depôs três vezes e admitiu ter disparado tiros para cima, junto com outras três pessoas durante o passeio.

O inquérito policial foi prorrogado e segue sob sigilo.

“O laudo oficial ainda não saiu pois ainda está com a polícia, né. Nem nosso advogado ainda está com laudo oficial. Não queremos julgar ninguém, nem condenar inocente, mas sabemos que muita gente que estava lá diz que não sabe de nada. Como acreditar que 19 pessoas estavam ‘numa’ lancha e ninguém viu o que aconteceu?”, afirma Eliene.

A Polícia Civil informou que “realiza todos os procedimentos cabíveis para solucionar o caso”.

ENTENDA O CASO

O desaparecimento da jovem foi próximo a um flutuante usado como restaurante, quando ela estava com os amigos em uma lancha. Ela tinha saído com eles horas antes para um passeio.

A suspeita é que ela tenha desaparecido por volta das 22h30 de 12 de dezembro de 2021. A mãe disse que foi informada pouco após as 23h. O piloto da lancha registrou boletim de ocorrência por volta das 5h da manhã do dia seguinte (13), dizendo que a jovem desapareceu enquanto nadava.

O corpo foi encontrado na tarde do dia 13 de dezembro pelos bombeiros. Os locais onde ela desapareceu e onde o corpo foi localizado ficam distante cerca de 10 minutos da marina, onde o barco fica ancorado, no bairro do Tenoné, em Belém.


Informações do G1*

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