Artistas transformam discurso de ódio em arte na websérie ‘Contos de Vida e Norte’

Foto: Divulgação/ Assessoria
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Manaus – A trajetória de três artistas amazonenses desta geração é o ponto de partida na websérie ‘Contos de Vida e Norte’, onde corpos negros, periféricos e femininos relatam vivências na internet e nas ruas em que o racismo, homofobia, misoginia e outras violações de liberdade são apresentadas em paralelo as artes musicais, plásticas e de performance apresentadas pela cantora Catarina, a drag amazônica Uyra Sodoma e a artista visual Kerol Kemblim.

Produzida pelo coletivo Cumbuca, a websérie aponta narrativas digitais de ativismo para combater os discursos de ódio que tem adoecido o potencial de jovens e adultos de Norte a Sul do país.

O lançamento vai ser na Sala de Cinema do Palácio da Justiça no dia 20 de julho, a partir das 17h numa programação que conta com exposição, coquetel regional, apresentações musicais e uma roda de conversa para influenciadores digitais debaterem com o público sobre o cenário local.

A exposição “Mulher Negra e o trabalho duro: Uma luta contra o patriarcado” é de autoria da artista Kerolayne Kemblim, uma das personagens retratadas na web série. A luta por justiça entre as raças é vivência latente de Kerol e a tem levado para viagens entre o Norte e Nordeste onde histórias reais se transformam em inspiração.

Finalistas

Foram selecionadas 15 ideias do país inteiro para receber bolsas da Saferlab, um laboratório feito para combater discurso de ódio online que daria prosseguimento ao projeto. A Cumbuca, responsável pela websérie ‘Contos de Vida e Norte’ integrou a lista em que somente quatro equipes do Norte chegaram até a final.

A SaferNet é o primeiro canal de denúncias oficiais contra digitais. Eles coletam e investigam junto com o Poder Público crimes de ódio disfarçados ou não de opinião. A Saferlab é a iniciativa da instituição que busca incentivar protagonismo jovem para uma internet segura.

No ano de 2015 o Amazonas registrou 311 crimes de ódio, entre eles racismo, homofobia e intolerância religiosa. Os dados são da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc).

Cumbuca

O coletivo é formado por jovens da cidade de Manaus preocupados em dialogar online temas que violam a liberdade através da arte, transformando o espaço digital mais seguro para mulheres, negros, indígenas e LGBTs.

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