Professores da rede estadual pedem reajuste salarial no AM

Imagem: Jimmy Geber
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Manaus – AM | Centenas de professores da rede Estadual de ensino se reuniram nesta terça-feira (2), em um manifesto pra reivindicar entre diversas pautas, o reajuste salarial da classe. O movimento aconteceu em frente à sede do Governo do Estado do Amazonas, situado na avenida Brasil, bairro Compensa, na Zona Oeste da capital.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação no Amazonas (Sinteam), os professores estatuais reivindicam um reajuste de 15% oriundo do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e que deveria ser pago à classe já pelo novo governo Wilson Lima.

Mas uma reunião entre o sindicato e a Secretaria de Educação do Estado do Amazonas realizada na noite da última segunda-feira (1), deixou clara a proposta do governo em efetivar apenas 3,93% do proposto pela classe de professores.

Segundo a presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues, a rede Estadual de professores do Amazonas não recebe reajuste salarial previsto por lei há 4 anos, e que além da exigência dos 15% no aumento salarial, a manifestação também acontece com o objetivo de apresentar outras pautas de melhoria às condições de trabalho dos professores.

“O reajuste salarial é a pauta prioritária do nosso movimento mas também trazemos outros assuntos a serem resolvidos como, por exemplo, o pagamento do vale transporte equivalente a 40 horas semanais de trabalho. A fiscalização de casos de assédio moral aos professores dentro das unidades de ensino. Além também de questões relacionadas ao tempo de aposentadoria dos trabalhadores da classe”, explicou a liderança.

Gritos de apoio e cartazes de quem participava do movimento chamavam a atenção de quem passava no trânsito pelo local que concentrava professores de todas as zonas da cidade, além de alguns municípios do interior, como por exemplo a professora Patrícia Borges.

“Nos países mais desenvolvidos do mundo você percebe em comum que a educação é uma pasta super valorizada, e por isso o sistema da certo. No Brasil infelizmente o professor tem que vir para a rua de baixo de sol exigir um direito como se fosse um favor”, desabafou a educadora que atua na profissão há mais de 20 anos.

Os centenas de manifestantes que aderiram ao movimento nesta terça-feira (2) paralisaram as atividades nas escolas da rede Estadual para que pudessem engrandecer e dar voz à causa. Para isso, uma folha de presença chamava a atenção ao passar de mão em mão durante a manifestação com o objetivo de registrar a presença dos professores que participavam. A ideia da folha de presença é comprovar que eles estavam protestando para que não seja descontado qualquer valor de suas folhas de ponto.

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