Estudantes extraem óleos essenciais de plantas para produção de cosméticos em projeto do Ciência na Escola

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Manaus – AM | Estudantes de química da Escola Estadual Maria Madalena Santana de Lima, do bairro Armando Mendes, na zona Leste de Manaus, extraem óleos essenciais de plantas para aplicação na produção de perfumes e sabonetes líquidos é uma das práticas experimentais , por meio do Programa Ciência na Escola (PCE) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

A ação é resultado do projeto “Práticas e perspectivas no ensino da química a partir da extração de óleos essenciais para formulação de cosméticos”, desenvolvido no âmbito do PCE, por meio do edital n° 001/2018 da Fapeam.

O projeto, que já foi concluído, possibilitou aos alunos aprender mais sobre a disciplina, por meio dos assuntos abordados em sala de aula aliados às práticas no laboratório. Os alunos realizaram pesquisa bibliográfica para fundamentação teórica, e ajudaram na busca e coleta das espécies e participaram do processo de extração do óleo.

Entre as espécies coletadas estão alecrim, alfazema, erva-doce e camomila. A extração foi feita de forma caseira, com óleo de girassol e com álcool.

Segundo a coordenadora do projeto, professora Nancy Grangeiro, além da participação dos alunos, a iniciativa também promoveu a interação com a comunidade do entorno da escola, com a oferta de oficinas para os moradores sobre a produção de cosméticos.

“Oferecemos oficinas para alunos e moradores da comunidade. Nas oficinas, o aluno bolsista do PCE é quem ensina. Todo o material confeccionado foi comercializado no fim do curso”, conta.

O projeto foi apresentado na Feira de Ciências da Amazônia, durante a última edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, bem como apresentado no evento “Ciência na Praça”, promovido pela escola com objetivo de apresentar à comunidade os projetos de iniciação científica desenvolvidos por alunos e professores.

Ensino e aprendizagem – Segundo Nancy Grangeiro, os estudantes têm dificuldade em aprender química e a consideram uma disciplina difícil. Por isso, a ideia do projeto foi desmistificar esse conceito aliando a teoria à prática. A professora conta que, por meio do projeto, os alunos conseguiram entender melhor a disciplina de química e sua importância no dia a dia.

“Meu objetivo foi mostrar aos alunos que a química está presente no cotidiano. Iniciei com eles desenvolvendo as aulas práticas, com a pesquisa, para saber como se fazia um perfume caseiro, e trouxe essa novidade. A cada aula era produzido um cosmético, e foi algo que deu resultado. Os alunos começaram participar mais da aula, chegando ao ponto de associarem a teoria em sala de aula com a prática desenvolvida no laboratório da escola”, explicou.

Para o estudante Romildo Parente, bolsista do PCE, o projeto foi importante para compreender melhor a disciplina da química, o que fez com que até as suas notas melhorassem na escola.

Já o aluno bolsista do PCE, Douglas Múltima, conta que o projeto possibilitou sua participação em feiras de ciências e permitiu que ele conhecesse mestres e doutores que atuam na pesquisa.

Nancy também destacou a importância do apoio da Fapeam via PCE para andamento do projeto na escola. “Isso também enaltece nosso trabalho. Nossa pesquisa não fica só na sala de aula, e isso faz com que o nosso trabalho seja valorizado, mais conhecido e divulgado além do ambiente escolar. Sou muito grata à Fapeam pelo PCE e pelo projeto”, disse.

Ciência na Escola – O PCE está aberto para receber propostas até o dia 29 de maio. Os interessados podem submeter projetos online por meio do SIGFapeam, disponível na pagina www.fapeam.am.gov.br.

Desenvolvido pela Fapeam, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação e Qualidade de Ensino do Amazonas (Seduc) e a Secretaria Municipal de Manaus (Semed), o programa tem como objetivo despertar a vocação científica e incentivar talentos entre os estudantes do ensino público, bem como contribuir para o processo de formação continuada dos professores.

O PCE apoia a participação de professores do 5º ao 9º ano do ensino fundamental, da 1ª à 3ª série do ensino médio e suas modalidades – Educação de Jovens e Adultos, Educação Escolar Indígena, Atendimento Educacional Específico e Projeto Avançar – em projetos de pesquisa a serem desenvolvidos em escolas públicas estaduais do Amazonas e municipais de Manaus.

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