Estudo para testar cloroquina em pacientes com Covid-19 no Amazonas apresenta taxa de mortalidade de 13%

Foto: Divulgação
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Manaus – AM | Foram apresentados na manhã desta segunda-feira (6/4) os primeiros resultados do primeiro estudo do Brasil, conduzido em Manaus, no Amazonas, para testar a eficácia da cloroquina em pacientes graves e internados por infecção pelo novo coronavírus. Preliminarmente, a experiência resultou em benefícios discretos no tratamento de infectados. 

Nos primeiros ensaios houve uma taxa de letalidade de 13%. Dentre 81 pessoas incluídos no protocolo de pesquisa, 11 morreram. De acordo com o pesquisador e infectologista Marcus Lacerda, a taxa resultante é menor que a de estudos realizados no resto do mundo, com a taxa chegando a 18%, até 20%. 

O estudo desaconselha que dose altas de cloroquina sejam usadas em pacientes porque são mais tóxicas e acabarão levando mais pacientes para internação e um risco maior de morte, por causar principalmente arritmias graves.

A dose usada mais baixa no protocolo realizado na capital é equivalente a que o Ministério da Saúde (MS) está recomendando. A dose mais baixa reduz o risco de o paciente grave de Covid-19 usando cloroquina vir a morrer, ainda de acordo com o relatório apresentado. 

Os estudos precisam ser aprofundados e serão continuados, apesar dos benefícios terem sido pequenos inicialmente. Os pacientes foram separados em dois grupos, recebendo as doses diferentes de cloroquina. Os primeiros resultados saírem após 14 dias de estudos.

A pesquisa obedece o rigor do método cientifico e foi autorizado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep). Protocolo incluiu pacientes internados no Hospital e Pronto Socorro Delphina Aziz, na capital, que passou a ser exclusivo para os casos graves suspeitos/confirmados do coronavírus.

“Algumas pessoas receberam alta, outras já saíram da UTI. Precisamos aguardar pelo menos um mês para ter grandes números. A gente fez uma avaliação com a mortalidade precoce, em apenas sete dias, mas ainda tem muito gente, a maior parte delas, está internada na UTI.”, disse o pesquisador, Marcus Lacerda. 

Um artigo está seguindo para publicação em revistas cientificas. 

A cloroquina, remédio usado para tratar a malária é esperança contra a Covid-19.

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