Manaus – AM | Começou nesta quinta-feira (8/9), o julgamento de Kimberly Keyce de Jesus da Vida, acusada de matar o próprio pai com 13 facadas, em 9 de junho de 2015, quando ela tinha 19 anos de idade. Na época do assassinato a jovem foi presa em flagrante, mas seis meses após o crime passou a responder o processo na Justiça em liberdade e monitorada por tornozeleira eletrônica.
Quando foi presa pela polícia, Kimberly alegou que sofria abusos sexuais pelo pai, desde os 13 anos de idade. Porém, laudo do Instituto Médico Legal (IML), entregue ao titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS), Ivo Martins, naquela época, durante a investigação, apontou que ela nao sofreu estupro pelo genitor antes do homicídio.
“O laudo do IML comprova que ela não foi violentada pelo pai antes do assassinato. Mas isso não quer dizer que não houve relação sexual entre os dois antes de o crime acontecer. Isso ainda estamos apurando”, destacou Martins durante entrevista.
Ainda de acordo com a Dehs, em 2010, a jovem também acusou o pai de estupro. A denúncia foi feita na Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), mas o laudo deu negativo no exame de conjunção carnal .
No dia em que foi apresentada para a imprensa pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), no dia 10 de junho de 2015, Kimberly declarou aos jornalistas que tinha “nojo” do pai pelos supostos abusos sexuais, o que teria motivado o crime, de acordo com ela.
O serralheiro Kedson Barbosa da Silva, com 41 anos na época, foi assassinado com 13 facadas encima da cama em casa. Kimberly tentou enterrar o corpo do pai em uma mala no próprio quintal de casa. Ela apenas conseguiu abrir uma cova rasa e foi descoberta pela polícia.
Na casa foi encontrado um exemplar do livro “Mentes Criminosas 2”, que fala da conduta de criminosos e psicopatas. O crime teria sido premeditado.
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