Justiça interroga Paulo Cupertino para definir se réu vai a júri popular

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PAÍS | O comerciante Paulo Cupertino Matias, preso acusado de matar o ator Rafael Miguel e os pais dele em junho de 2019, é interrogado pela Justiça de São Paulo na tarde desta sexta-feira (25). A audiência de instrução começou por volta das 14h no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. A testemunha de defesa não compareceu à audiência, segundo a assessoria de imprensa do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo).

Além de Cupertino, a Justiça interroga também réus acusados de ajudar o empresário a se esconder e fugir após o crime. Os amigos do acusado são Eduardo Jose Machado, conhecido como “Eduardo da Pizzaria”, dono de uma pizzaria na Zona Sul de São Paulo, e Wanderley Antunes Ribeiro Senhora. Wanderley foi ouvido de forma online. O caso está em segredo de Justiça.

No final do processo, o juiz Ricardo Augusto Ramos, da 1ª Vara do Júri, deve dar a sentença de pronúncia, que define se eles irão a júri popular. Após essa etapa, as partes devem decidir, de acordo com o andamento do processo, se o júri popular será conjunto ou de forma separada.

Relembre o crime
Em uma noite de domingo, o rapaz que se tornou conhecido do público brasileiro, ainda na infância, pelas suas atuações na novela Chiquititas, exibida pelo SBT, e comerciais de TV, havia ido até a casa da namorada, Isabela Tibcherani, junto com os pais. A ideia dele era conversar sobre o namoro com o sogro, o comerciante Paulo Cupertino Matias.

Na casa, a família de Rafael havia sido recebida por Isabela e pela mãe dela, Vanessa. Minutos depois, Cupertino Matias chegou ao local armado. Exaltado, o comerciante disparou contra o genro e os familiares. Ele atirou nas três vítimas no portão da casa.

Um laudo elaborado pela Polícia Técnico-Científica de São Paulo mostrou que o atirador disparou 13 vezes. Rafael foi atingido por sete tiros — um na cabeça, outro no peito, três nas costas e dois no braço esquerdo. O pai foi baleado quatro vezes (uma peito, duas no braço esquerdo e uma no braço direito), e a mãe, duas (no peito e no ombro).

Segundo a Polícia Civil, Paulo Cupertino cometeu o crime por não aceitar o namoro do ator Rafael com sua filha, Isabela Tibcherani — que obteve na Justiça uma medida protetiva contra o pai.

Logo após balear as vítimas, Cupertino fugiu a pé pelas ruas do bairro da Pedreira, na zona sul de São Paulo, onde morava. Desde então, as equipes da Polícia Civil encarregadas de investigar o caso iniciaram as buscas pelo acusado. Ele teria recebido a ajuda de amigos para financiar a fuga.

Pistas sobre o paradeiro de Cupertino foram checadas em diversas cidades do interior paulista, estados do país e até no exterior. A rota de fuga incluiu passagem por fazendas no Mato Grosso do Sul e Paraguai e a emissão de um RG com dados falsos no Paraná.

Foto: Reprodução / Record TV

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