Pai acusado de jogar filho no rio Negro é condenado a 3 anos e 9 meses de prisão

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Manaus – Josias de Oliveira Alves, foi condenado pelo Tribunal do Júri a 3 anos e 9 meses de pena. O homem é acusado de ter jogado o próprio filho no Rio Negro. Na época dos fatos a criança tinha 4 meses de vida. O crime aconteceu em agosto de 2015, mas o julgamento do réu só teve início na última quarta-feira (19) e foi finalizado durante a tarde desta quinta-feira (20), no Fórum Ministro Henoch Reis, bairro Aleixo, zona Centro-Sul da capital. Os jurados decidiram pela desclassificação do crime de homicídio doloso (com intenção de matar) e condenaram Josias de Oliveira Alves por homicídio culposo (sem intenção de matar) e lesão corporal. Como Josias Oliveira respondia ao processo em liberdade o magistrado Celso Souza de Paula manteve-o em liberdade enquanto recorre da sentença.

A sessão de julgamento pelo Conselho de Sentença da 1.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, foi presidido pelo juiz Celso Souza de Paula, no plenário principal do Fórum Ministro Henoch Reis.

Sete jurados foram sorteados. O júri popular contou com o depoimento de cinco testemunhas arroladas pelo Ministério Público e duas pelo juízo.

Para o advogado de defesa, Christian Araújo de Souza, o caso foi uma fatalidade. “Após análises de provas e depoimentos, chegamos à conclusão de que o que aconteceu ali foi um infeliz acidente. Foi um homicídio, mas foi culposo e não doloso. Os dois [Josias e Cleudes], por serem muito leigos, não souberam explicitar e ficou um jogando a culpa para outro”, disse.

Josias deixou o fórum acompanhado por familiares após receber sua sentença. Em liberdade monitorada pela Justiça, o homem terá que se apresentar uma vez por mês no Fórum Ministro Henoch Reis para assinar a frequência que controla sua presença na capital.

A acusação ainda pode apelar sobre a sentença.

Entenda o caso

Josias de Oliveira Alves é acusado de jogar o filho de quatro meses, Pablo Pietro, no Rio Negro, após uma briga com a mãe da criança, Cleudes Maria Batista, em agosto de 2015. O casal teria discutido por divergências em relação ao preço do pagamento de pensão alimentícia. O corpo do menino não foi encontrado até hoje.

Na noite do crime, a mulher, que morava em Manacapuru, a 68 km de Manaus, teria viajado para a capital para conversar com Josias sobre o valor da pensão do filho. O casal se encontrou na área do Porto de São Raimundo, onde ele trabalhava fazendo travessias. Ela entrou no barco e, quando estavam no meio do rio, ele teria supostamente tentado matar a mulher.

Em depoimento à polícia, à época do caso, a vítima contou que, com raiva, o homem puxou a criança e a atirou no rio. Na tentativa de fugir, ela também se jogou na água. O réu teria ainda tentado matar a vítima já na água, ao passar diversas vezes com o motor da embarcação perto da cabeça dela. A mulher conseguiu nadar até um porto, onde procurou ajuda.

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