Um dia após aniversário do engenheiro Flávio, assassino de Miss Manicoré é condenado; Caso Flávio segue sem julgamento dos envolvidos

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MANAUS-AM | Nesta quinta-feira (28), o julgamento do assassino da ex-Miss Manicoré Kimberly Mota, morta a facadas em 11 de maio de 2020, pelo ex-namorado Rafael Rodriguez, teve finalmente resultou em uma condenação. O assassino foi condenado a 14 anos de reclusão em regime fechado.

O que chama atenção neste momento é que o crime contra a modelo ocorreu em maio de 2020. Já o caso do Engenheiro Flávio, morto em 29 de setembro de 2019, segue até hoje sem julgamentos dos envolvidos. Entre tomadas e retomadas, o “Caso Flávio” já teve a Audiência de Instrução remarcada mais de cinco vezes.

Ainda no ano da morte do engenheiro, foi marcado o início da fase de audiência de instrução da Ação Penal n.º 0654422-21.2019.8.04.0001, para os 25 e 26 de novembro. Na época, o Juízo remarcou para dezembro de 2020, acolhendo pedido da defesa dos réus para que esta tivesse acesso às mídias que se encontravam em poder do Ministério Público Estadual. A data escolhida foi 15 de dezembro de 2020, mas também sofreu alteração. Em nenhuma dessas datas a audiência chegou a ser iniciada.

Neste ano, a audiência para a instrução do caso foi marcada para os dias 27, 28 e 29 de julho a fim de ouvir as testemunhas indicadas pelo Ministério Público e as de defesa, além de proceder com o interrogatório dos réus. A audiência chegou a ser iniciada em julho, mas como algumas testemunhas de defesa não foram localizadas, os trabalhos foram suspensos e remarcados para prosseguir em outra data – 1.º e 2 de setembro. Porém, nesta última data, a defesa do réu Elizeu da Paz apresentou requerimento pedindo adiamento devido a um problema de saúde do réu.

Com isso a audiência foi novamente designada, desta vez para os dias 28 e 29 de setembro, sendo suspensa pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Agora em outubro, a audiência foi retomada na última segunda-feira (25) e prosseguiu na terça-feira (26), sendo então concluída pelo juízo da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, com o interrogatório do último réu, Elizeu da Paz. A Justiça informou que ainda não há previsão para julgamento do caso.

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Na data de ontem (27), o engenheiro Flávio Rodrigues completaria 45 anos, se estivesse vivo. E a justiça por sua morte ainda não foi feita. O caso segue sem solução.

O caso

O crime brutal ocorreu no dia 29 de setembro de 2019 e chocou o Amazonas. Naquela data, o engenheiro Flávio Rodrigues, passou parte do dia na casa de Alejandro Valeiko, no condomínio Passaredo, zona Oeste da cidade. Na casa também estavam: Elielton Magno de Menezes Gomes Júnior, Vittorio Dell Gato, José Edvandro Martins de Souza Júnior, além do anfitrião. Na tarde do dia seguinte, segunda-feira (30/9/2019), o corpo de Flávio foi encontrado em um terreno baldio no bairro Tarumã, também na zona Oeste.

Os presentes na casa alegaram, em primeiro momento, que dois homens encapuzados teriam entrado na residência e sequestrado Flávio, sob a justificativa deste estar devendo o tráfico de drogas. Essa versão, também foi levada a público pelo padrasto de Alejandro, o prefeito, Arthur, em nota emitida em suas redes sociais.

No dia 8 de outubro, o ex-sargento do Exército, Mayc Vinicius confessou, em depoimento à Polícia Civil, a autoria do homicídio. Mas a polícia identificou muita divergência em relação aos depoimentos prestados pelos investigados. Foi quando a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros deu início a segunda fase das investigações, realizando acareações entre suspeitos e realizando novas diligências. Laudos de perícia também foram encomendados para embasar a investigação do caso. A reconstituição do crime também foi realizada em 18 de Novembro de 2019.

Remoção do corpo

Mayc e o amigo, o sargento da Polícia Militar (PM), Elizeu Da Paz, que era segurança da prefeitura da capital, mas foi exonerado do cargo no dia 16 de outubro, foram flagrados por câmeras de segurança do condomínio Passaredo, entrando e deixando o local. Quando entraram, Elizeu diria um Toyota Corola, alugado ao Município, e Mayc estava no banco do carona, inclusive usando o celular. Ao deixarem o condomínio Mayc já aparece no banco de trás, parecendo segurar algo, que seria o cadáver do engenheiro.

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