Manaus – AM | O governador Wilson Lima reuniu a imprensa na tarde desta terça-feira (28) para falar sobre as medidas tomadas pelo Estado em relação a atual crise que ocorre no sistema penitenciário do Amazonas.
A reunião acontece no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), situado na avenida André Araújo, no bairro Aleixo.
O governador destacou que após uma conversa que ocorreu pessoalmente com o Ministro da Justiça – Sérgio Moro – pelo menos 100 agentes policiais que fazem parte do Grupo de Intervenção Penitenciária devem ser trazidos até o Amazonas para reforçar a segurança dentro dos presídios. A ideia é que até o final do mês de junho esse contigente já seja presente.
A autoridade destacou ainda que, o contrato com a empresa Umanizzare, que administra de forma terceirizada o Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), expira neste sábado (1).
O Governo trabalha agora na escolha de uma nova empresa que represente a administração do presídio, mas enquanto isso, a Umanizzare continua na representação dos serviços no local. A empresa já foi declara pelo Ministério Público como incapaz de gerir a unidade prisional.
Medidas de segurança também estão sendo pensadas pelo governo para diminuir a crise dentro do sistema, entre elas, a visita de parentes aos detentos continua suspensa por pelo menos 30 dias.
Um projeto de gaiola que separa o agente penitenciário do detento, também está pensado pelo poder público. Outra medida de segurança destacada pelo governador foi a implantação de um sistema de rádios que deve agilizar a comunicação entre a administração desses espaços.
O governador Wilson Lima afirmou ainda que, pelo menos 9 detentos já foram transferidos de Manaus para presídios de segurança máxima. A intenção que mais 20 internos de alta periculosidade do regime fechado também sejam transferidos nos próximos dias.
A autoridade finalizou a reunião dizendo que, as mais de 50 mortes consequentes de brigas entre internos nas unidades prisionais, são um caso atípico de violência no Estado. Wilson disse ainda que a situação da segurança pública está controlada no Amazonas.