Raro cometa verde passa perto da Terra depois de 50 mil anos

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PAÍS | Há 50 mil anos, quando o Homo sapiens ainda compartilhava o planeta com os neandertais, o cometa C/2022 E3 (ZTF) passava pela primeira vez próximo à Terra. Desde essa quinta-feira (12), este cometa verde vem se aproximando novamente de nós, numa trajetória que deve se estender até meados de 1° de fevereiro, que será o momento em que ele estará mais visível.

Na madrugada de ontem, o cometa estava no periélio, seu ponto mais próximo do Sol. Segundo especialistas, quando os cometas passam perto do Astro Rei, o gelo da superfície sublima, o que significa que ele se transforma em gás, pulando a fase líquida.

Essa sublimação cria uma atmosfera temporária, chamada de coma ou cabeleira, a “cauda” que brilha do nosso ponto de vista.

No periélio, o cometa pode ser visível perto da constelação do céu do norte Corona Borealis.

Depois, ele se move para o Oeste, segundo o site especializado Space.com. Uma transmissão ao vivo é feita no site do Virtual Telescope Project.

Como ver o cometa?

Nas noites de 26 e 27 de janeiro, o cometa pode ser visível a Leste da tigela da Ursa Menor. Os astrônomos que estudaram a trajetória do cometa esperam que ele seja visível a olho nu na terceira semana de janeiro.

Em 1º de fevereiro, quando fizer sua maior aproximação da Terra, a 45 milhões de quilômetros de distância, ele estará perto da constelação de Camelopardalis. Alguns dias depois, nos dias 5 e 6 de fevereiro, o cometa passará a Oeste da estrela Capella e entrará na constelação de Auriga.

Segundo os astrônomos, não há garantia de boa visibilidade a olho nu, principalmente em regiões com alta poluição luminosa. Há chances de visibilidade com binóculos.

O cometa C/2022 E3 foi descoberto por Frank Masci e Bryce Bolin em março de 2022. Os astrônomos o avistaram usando o Zwicky Transient Facility no Observatório Palomar, no sul da Califórnia, nos Estados Unidos.

Na época de sua descoberta, o cometa, de apenas 1 km de diâmetro, estava dentro da órbita de Júpiter, a cerca de 400 milhões de milhas (643 milhões de km) do sol.

E por que ele é verde?

A cor verde, pouco comum, possivelmente se deve à presença de carbono diatômico, em especial em torno da cabeça do cometa.

Foto: Divulgação

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