MUNDO | O cortejo do funeral da jornalista palestina Shireen Abu Aqleh, em Jerusalém, foi brutalmente reprimido pela polícia israelense nesta sexta-feira (13). As forças de segurança partiram com cassetetes para cima até de quem carregava o caixão, e quase fizeram com que ele caísse. Segundo informações do Metrópoles.
A jornalista, que também tinha nacionalidade norte-americana, foi morta com um tiro na cabeça na última quarta-feira (11), enquanto cobria um confronto entre combatentes palestinos e israelenses na Cisjordânia. Os palestinos acusam os militares israelenses de terem atingido a profissional, que tinha 51 anos e trabalhava na rede Al Jazeera.
As circunstâncias da morte da jornalista levaram os palestinos a transformar o funeral em um ato político. Milhares de pessoas acompanharam o cortejo a partir do hospital St Joseph, em Jerusalém Oriental, e ocuparam as ruas gritando palavras de ordem e levando bandeiras da Palestina.
Israel, porém, proíbe o uso das bandeiras do país com o qual disputa território em manifestações na cidade, e a polícia alegou “interrupção da ordem pública” para agir.
Foto: Reprodução/Twitter
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