Em protesto contra o racismo, manifestantes tocam fogo em Carrefour

Foto: Reprodução/Nelson Almeida AFP
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BRASIL | Um protesto contra a morte de João Alberto Silveira Freitas, 40 anos, reuniu cerca de 2,5 mil pessoas, segundo estimativa da Guarda Municipal, no final da tarde desta sexta-feira (20) na zona norte de Porto Alegre (RS). Após um início pacífico, um grupo de cerca de 50 pessoas tentou invadir o supermercado, que estava fechado. A Brigada Militar ocupou o interior do estabelecimento e passou a jogar bombas para afastar os manifestantes do portão, que acabou danificado. Uma pessoa conseguiu invadir e pichou a fachada do prédio. Outros colocaram fogo em materiais.

Outras manifestações

A 17ª Marcha da Consciência Negra em São Paulo, que também nesta sexta-feira (20) pediu justiça pela morte de João Alberto, terminou em quebra-quebra e invasão em uma unidade do Carrefour da rua Pamplona no bairro dos Jardins, Zona Sul da capital paulista.

VEJA VÍDEO

Após o fim do ato pacífico, um pequeno grupo de manifestantes usou pedras e paus para atacar a loja e quebrar vidraças da unidade, que fica dentro de um shopping da região.

Loja do Carrefour é atacada em São Paulo — Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Os manifestantes também entraram no supermercado e atearam fogo em alguns produtos. Seguranças do Carrefour usaram extintores para apagar as chamas e fecharam a loja com clientes dentro, para evitar novos tumultos.

Ninguém se feriu no ato, mas ao menos um carro que estava no estacionamento do shopping também foi atacado e destruído pelos manifestantes. A fachada de fora da loja teve os vidros destruídos, assim como uma das escadas rolantes do shopping.

Loja do Carrefour nos Jardins foi atacada durante manifestação que pediu justiça por João Alberto — Foto: Nelson Almeida/AFP
Em protesto contra o racismo, manifestantes tocam fogo em Carrefour

A manifestação começou por volta das 16h, no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, e não teve violência. Os manifestantes reivindicaram respeito e igualdade e lembraram a violência sofrida pela população negra nas periferias do país. Eles se dirigiram à unidade do Carrefour da rua Pamplona, por volta de 18h30.

Durante o ataque ao supermercado, organizadores da marcha pediam no microfone para os manifestantes não danificarem a unidade, mas não foram ouvidos pelo pequeno grupo que atacou o supermercado.

Por causa do tumulto, a polícia interviu e fechou parte da rua Pamplona para dispersar os manifestantes.

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Fonte : G1

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