Caso Flávio: três pedidos ao MP que podem detalhar ações da mulher de Arthur após o crime

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Manaus – AM | Uma petição com 15 requisições para acesso a dados, informações, imagens de câmeras de segurança e também elementos para perícia; contém 3 pedidos contra a primeira-dama de Manaus, Elizabeth Valeiko. A petição foi ingressado no Ministério Público do Amazonas (MPE-AM), no dia 9 de outubro.

Umas das requisições é referente a solicitação da oitiva da esposa do prefeito da capital, Arthur Neto, por ter ido na cena do crime de homicídio contra o engenheiro Flávio Rodrigues, 42 anos, no dia 29 de setembro deste ano. Atualmente, o depoimento está marcado para acontecer nesta sexta-feira (18/10).

A polícia quer saber as circunstâncias em que Elizabeth Valeiko esteve na casa onde possivelmente ocorreu o assassinato do engenheiro. Pela primeira vez, na última quarta-feira (16/10), a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (Dehs) emitiu notificação nominal para a esposa do prefeito, após o depoimento que estava marcado para quarta ter sido adiado, pelo fato de os advogados da família terem solicitado acesso a informações sobre uma nova testemunha que é mantido em sigilo pelo Ministério Público.

Uma segunda requisição em desfavor de Elizabeth, contida na petição ingressada no órgão ministerial por duas advogadas que representam a família da vítima, no dia 9 de outubro, está solicitando a apreensão de imagens das câmeras de segurança de vigilância do condomínio Itaporanga III, Avenida do Turismo, “para onde eventualmente o suspeito Alejandro Valeiko foi conduzido após a ocorrência dos fatos.”

A terceira requisição solicitando parecer do MP, para ser levado à Justiça, solicitando a quebra de sigilo telefônico e telemático, de dados e de localização, da esposa do prefeito. Na verdade, o conjunto de pedidos ao Judiciário, solicita, entre outras coisas, a quebra de sigilo telefônico de todos os envolvidos no “Caso Flávio”, como já foi noticiado pelo site Imediato nessa quinta-feira (17/10). A reportagem não conseguiu verificar maiores informações sobre acatamento das requisições, pois segundo o MP e a Polícia Civil (PC), o processo sobre o caso corre em sigilo.

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