Caso Flávio: deputado federal diz que pode haver crime de responsabilidade por parte do prefeito de Manaus

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Manaus – AM – A prisão de um policial militar do Amazonas, integrante da equipe de segurança do prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), e também a suspeita de utilização de um veículo da prefeitura para ocultar o corpo do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos, de 42 anos de idade, podem representar crime de responsabilidade do chefe do executivo municipal, na concepção do deputado federal Marcelo Ramos (PL). 

Na noite dessa quinta-feira (3/10), Marcelo Ramos, desabafou sobre uma prova forjada em que Arthur Neto, segundo ele, disse que o deputado usava drogas. E em seguida o deputado comentou sobre o caso do engenheiro Flávio Rodrigues.

“Por fim, só há um registro importante de natureza pública que é o fato da prisão de um policial da segurança do prefeito e a suspeita de utilização de um veículo da prefeitura para ocultar o cadáver (de Flávio). Se confirmado isso, o assunto sai da esfera familiar do prefeito e passa a ser um gravíssimo crime de responsabilidade.”, concluiu Ramos em nota.  

Evidências

As imagens de câmeras de segurança divulgadas pela polícia, na manhã desta sexta-feira (4/10), mostram o funcionário da segurança pessoal do prefeito de Manaus, Arthur Neto e da primeira-dama do município, Elisabeth Valeiko, mãe de Alejandro, dono da casa onde o engenheiro Flávio estava antes de aparecer morto, entrando no condomínio de luxo e saindo, 15 minutos depois, envolvem de forma direta o poder publico municipal no caso.

O homem que aparece dirigindo o carro, é o sargento da Polícia Militar (PM) Elizeu da Paz de Souza e segundo ele mesmo em depoimento a polícia, atua como segurança de Alejandro Valeiko, à disposição da casa civil do município, recebendo salário pago com dinheiro público.

O carro que ele aparece dirigindo é um veículo de marca Corolla, como o IMEDIATO já havia antecipado com EXCLUSIVIDADE, ainda na terça-feira, e foi alugado pela empresa Dantas Transportes para a Casa Civil do Município, pago também com recursos públicos da Prefeitura de Manaus.

Até a manhã de terça-feira (01) não existia qualquer informação sobre a participação direta de Betinha e Arthur no caso, mas, durante uma entrevista despretensiosa, durante uma visita em uma obra no centro de Manaus, o prefeito afirmou que tanto ele quanto a esposa estiveram no local do crime na noite de domingo e que passaram horas lá com o enteado.

Veja a publicação de Marcelo Ramos:

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