Caso Flávio: laudo de reconstituição do crime aponta contradições entre versões dos envolvidos

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Manaus – AM | No último dia 21, foi anexado aos autos do processo judicial que trata do homicídio do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos, que ficou conhecido como “Caso Flávio”, o laudo pericial de reprodução simulada dos fatos (reconstituição do crime), realizada em 18 de outubro do ano passado. O documento reforça as investigações e será analisado pela Justiça.

Audiência de instrução do ‘Caso Flávio’ é marcada para os dias 25 e 26 de Novembro

O laudo pericial se baseia nas versões dos presentes na data da morte de Flávio e aponta diversas contradições entre as versões apresentadas por cada um dos envolvidos. Uma das divergências principais que aparece no laudo é que o réu Alejandro Molina Valeiko informou que os dois supostos invasores à casa de Alejandro seriam dois homens desconhecidos, no entanto, em depoimento ainda em sede policial, o mesmo disse que reconheceu o policial militar Eliseu da Paz (que era segurança da prefeitura) assim que ele teria chegado à residência.

Há ainda divergência quanto a quem teria levado Flávio para o carro pertencente à frota da prefeitura e utilizado no crime. O lutador de MMA Mayc Vinicius Teixeira Parede diz que ele próprio levou o engenheiro civil para o interior do veículo. Já Alejandro diz que foi Da Paz, que Mayc, sequer, havia entrado na casa.

O laudo ratifica ainda informação já constante nos autos, o qual informa que objeto apreendido no interior da casa de Alejandro, no dia imediatamente posterior a morte da vítima, quando submetido a exame de DNA, foi constatada a presença de sangue de Flávio, o que confronta mais uma vez com o depoimento dos envolvidos, quando os mesmos dizem que Flávio não foi ferido no interior do imóvel.

Uma das advogadas da família de Flávio Rodrigues, Náiade Perrone, comentou rumores de que o laudo pericial inocentava algum dos réus.

“Quem transmite essa falsa informação presta um desserviço à sociedade. O laudo não aponta a inocência de qualquer dos réus do processo. Sabemos que tentam, a todo custo, tirar o foco das acusações de Alejandro. Flávio saiu morto, agonizando ou, no mínimo, ferido da casa do enteado do prefeito. Pois sangue dele foi encontrado em objeto apreendido no interior do imóvel. E saiu levado pelo segurança do dono da casa e Alejandro e Vittorio (Del Gatto) sabiam que Eliseu da Paz que o havia levado dali. Não há razões lógicas para que tivessem escondido tal fato, a não ser que para livrarem-se do seu envolvimento direto na morte de Flávio.”, declarou.

A advogada também ressaltou outras informações importantes.

“A secretária da casa disse que ao chegar no dia 30 (de Setembro do ano passado), a casa estava perfeitamente arrumada. Disse que ainda viu respingos de sangue no balcão e no rack de baixo da TV. Disse que Alejandro já estava em casa quando chegou. Afirma que Elizeu era responsável pela segurança de Alejandro e que José Edvandro e Magno já haviam estado na casa em outras ocasiões. Em depoimento, o PM que compunha a primeira guarnição policial a chegar ao local, disse que haviam rastros de sangue pela casa e que haviam mesa e cadeiras reviradas. Imagens do hotel onde Alejandro teria dormido, logo após o crime, mostram o mesmo saindo cedo da manhã sem qualquer indício de curativo na cabeça, onde teria supostamente levado coronhada.”, relatou Perrone.

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