“Filho de primeira dama assumiu o crime” diz advogado da família de engenheiro assassinado

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Manaus – O advogado Leoncio Carvalho, responsável por acompanhar o caso do assassinato do engenheiro Flávio Rodrigues, de 43 anos, falou agora pouco sobre a possível responsabilidade do filho da primeira dama do município, Alejandro Valeiko, no crime que causou a morte do engenheiro. A entrevista aconteceu na noite desta segunda-feira (30), no Instituto Médico Legal (IML), zona Norte da capital.

De acordo com o advogado da família da vítima; Alejandro Valeiko – filho da primeira dama de Manaus, Elizabeth Valeiko – teria sido o autor do homicídio. Segundo Leoncio, a informação foi repassada à ele pela própria polícia civil após o suspeito ter comparecido ao 19 Distrito Integrado de Polícia (DIP) e confessado participação no crime. Ainda de acordo com o advogado, Alejandro teria dito na unidade policial que, desferiu golpes de faca no abdômen do engenheiro.

Questionado sobre a motivação do assassinato, o advogado da família de Flávio Rodrigues, por hora, não soube responder. “As informações de que ele assumiu o crime acabaram de chegar para mim então tudo é muito superficial. A polícia está evitando dar mais detalhes sobre o depoimento dele para não atrapalhar a linha de investigação. Então informações como por exemplo, a motivação do crime, não serão esclarecidas agora.”, informou Leoncio Carvalho.

Detalhes exclusivos:

Fontes exclusivas entraram em contato com o site Imediato e relataram ainda mais detalhes sobre o caso.

De acordo com testemunhas, entre 22h e 23h deste domingo (29) um veículo Corolla preto, de placa final 9909 chegou ao condomínio com 4 pessoas, todas cadastradas no sistema de segurança do residencial. O carro estacionou na casa do enteado do prefeito, de ré, passou alguns minutos e depois deixou o local.

O mesmo Corolla, segundo informações, voltou hoje, no final da tarde, junto com suposto proprietário da residência, chamado apenas de Igor.

Ainda de acordo com algumas fontes que estavam na festa durante o domingo (29) estavam presentes um cidadão chamado Moacir, outro Júnior e Alejandro. Ainda estavam na casa, o chef de cozinha Vitório Delgato, que segundo a fonte, reside também na residência, e que segundo informações declarou não ter visto nada pois, na hora, estava dormindo.

Além de Flávio que foi assassinado, por volta das 23h, testemunhas relatam que Moacir saiu pelas ruas do condomínio sangrando e pedindo ajuda. Ele tinha 2 cortes em formatos de X nas costas mas não corria risco de morte e buscou ajuda na portaria do condomínio.

Minutos depois, Alejandro Valeiko também apareceu na portaria, e segundo relatos, limitou-se a dizer que havia levado uma coronhada e também precisava de ajuda. O terceiro participante, identificado apenas como Júnior teria enviado a localização para seu pai através de um aplicativo de mensagens pedindo que o mesmo viesse lhe ajudar. Já na portaria, ao chegar, o pai teria dito que o filho só arranja problema.

Ainda de acordo com as informações repassadas pela fonte, a mesa da sala estava cheia de substâncias aparentando ser cocaína. Funcionários do condomínio denunciaram ameaças por parte da segurança do prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto, que teriam ido ao condomínio hoje e ameaçado todos que passassem qualquer informação sobre o caso para a imprensa.

Entenda o caso:

Flávio Rodrigues dos Santos, de 42 anos, desapareceu durante uma festa entre amigos, na casa onde mora o enteado do prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), identificado como Alejandro Molina Valeiko, filho da primeira-dama do município Elisabeth Valeiko Ribeiro.

A morte misteriosa do engenheiro aconteceu durante a festa nesse domingo (29/9), no condomínio Passaredo, bairro Tarumã, zona Oeste da capital. O engenheiro morava no bairro Morro da Liberdade, na zona sul da capital, e seria homossexual.  Ele foi convidado para participar do evento. 

O corpo de Flávio foi encontrado na tarde desta segunda-feira (30/9), no Tarumã, com uma fita no pescoço e perfuração no abdômen. 

O carro da vítima está dentro do condomínio, onde acesso é muito difícil em relação à segurança, ainda segundo informantes.

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