Jovem é investigado após comemorar 18 anos com suástica nazista em bolo

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PAÍS| Em Boa Vista, a Polícia Civil investiga o caso de um jovem que comemorou seu aniversário de 18 anos com um bolo que era decorado com a bandeira nazista e uma suástica.

No Brasil, o uso de símbolos do tipo é crime e tem pena de reclusão de dois a cinco anos e uma multa. O rapaz passou a ser investigado após as fotos do aniversário serem compartilhadas nas redes sociais.

Na última terça-feira, 21, outro jovem, de 22 anos, registrou um boletim de ocorrência contra ele. O B.O foi feito no 3º Distrito Policial. O jovem que publicou fotos do bolo nas redes sociais é estudante de direito de uma universidade particular. Nas fotos, ele carrega o bolo e está acompanhado de outras 6 pessoas. 

Em algumas publicações, as felicitações ao estudante foram acompanhadas de frases que faziam comparações a Adolf Hitler. Em uma delas, uma pessoa diz que o jovem “não é Hitler, mas merece conquistar o mundo”. A apologia do nazismo usando símbolos nazistas, distribuindo emblemas ou fazendo propaganda desse regime é crime previsto em lei no Brasil, com pena de reclusão.

Nota de desculpa

O jovem pediu desculpas, em nota, emitida ele e pelos amigos e afirmou que não teve nenhuma intenção maldosa. “Primeiramente, quero pedir sinceras desculpas pelo meu comportamento e de meus amigos acerca do episódio do meu aniversário. Reforço que em nenhum instante tivemos a intenção de sermos maldosos e nos arrependemos muito por ter nos deixado levar pelo momento”, escreveu ele. 

Além disso, o rapaz relatou na nota que é praticante do Budismo e que tem como um de seus símbolos a Cruz Gramada, que é semelhante à suástica.  “Por esta razão, o tema foi utilizado de forma errônea. Na emoção do momento da surpresa para mim, não tive reação para pensar o quão grave era esta atitude e por isso, mais uma vez, pedimos desculpas pela atitude de mau gosto”, ressaltou ele.

A instituição onde o jovem estuda informou que repudia qualquer “manifestação que faça referência ao nazismo” e reiterou que como o caso foi divulgado em uma rede social privada e não no âmbito interno da instituição, entende que a Polícia Civil, Federal, o Ministério Público Estadual (MPRR) e Ministério Público Federal (MPF), são as instituições que possuem atribuições para investigar o caso.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

As informações são do G1*

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