Médico agride esposa, em desespero ela se joga ao rio

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Manaus – AM | Na noite de ontem (16), Glenda Raphaela Cordeiro,25, universitária, entrou para a estatística de mulheres vítimas de violência doméstica, quase se tornando um feminicídio, onde em momento de desespero, a vítima de lançou ao rio para escapar do agressor, o médico , clínico geral ,Gustavo Machado Pereira, 37.

Por volta das 13h de sábado (16), Glenda e Gustavo se dirigiram para um flutuante em meio ao Rio Negro com a intenção de ter momento de lazer e comemoração do aniversário do amigo do casal, mas, em torno das 16h , o médico começou a dar sinais ciúmes , chamou sua companheira e pegar uma lancha retornando para a Marina do Davi. Durante o retorno Glenda foi bastante agredida fisicamente e psicologicamente, durante a discussão no momento de desespero a vítima lançou-se ao rio tentando escapar das agressões, sendo socorrida pelo dono da lancha.

Ao chegar no carro do casal a universitária, foi agredida de forma mais intensa, criando marcas de equimose (manchas produzidas por esmagamento do sangue sob a pele) e sangramento nos olhos.

Durante o trajeto até a residência da sogra de Gustavo, Glenda foi arrastada do carro e jogada em frente à casa da mãe chegando a desmaiar em Dona Adriana Oliveira, 43, ao ver sua filha naquela situação, a encaminhou para o hospital 28 de Agosto , onde ficou em observação. Por volta das 19h a vítima e sua família seguiram para a Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher registrando boletim de ocorrência contra o médico.

Segundo a cabeleireira Dona Adriana, sogra do médico, Gustavo teria problemas com seus familiares e já vinha de um relacionamento conturbado anterior, onde foi diagnosticado durante tratamento de recuperação de dependência química, como sociopata, “infelizmente, eu tive piedade dele, achei que era falta de amor por parte dos pais dele, e pelo fato da minha filha ter engravidado, preferi dar uma chance à ele, hoje percebo que ele é de fato um sociopata” desabafou.

O irmão da vítima, Getúlio Cordeiro,30, não se conteve , procurou as mídias sociais, e a imprensa para divulgar o caso, não aceitando a situação onde sua irmã, foi vítima, “não é aceitável que um homem grite com uma mulher, quanto mais bata, eu nunca achei que isso fosse acontecer na minha família, e quero que a Justiça seja feita, Gustavo não pode sair impune”, relatou.

Glenda, ao citar em detalhes o ocorrido, chorou muito, ” durante nossos 4 anos de relacionamento, 2 foi de namoro, ele gritou comigo, mas, eu nunca achei que fosse chegar neste nível” , explicou, o casal tem uma filha de 3 anos que está sob a guarda da mãe.

O Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp), registrou um dado alarmante, no ano de 2018 no mês de janeiro foram registrados 734 casos de violência doméstica, já no mesmo mês deste ano, o número aumentou absurdamente, chegando a 1.270 casos, representando 73% .Um quadro preocupante.

Reportagem: Édila Chaves

Imagens: Reinaldo Maquiné

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