‘Pedi a Deus que ele não me matasse’, diz mulher agredida por ex-companheiro

Imagem: Reprodução da Internet
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Manaus – AM | Mãe de uma menina de quatro anos, a dona de casa, Paloma de Oliveira Góes Albertina, 34 anos, diz ter vivido horas de terror na madrugada desta terça-feira (16), quando ela chegava em sua residência, na rua Papagaio, esquina com a avenida Timbiras, bairro Cidade Nova, zona Norte da capital.

A mulher afirmou ter sofrido agressão, sendo espancada, xingada, humilhada e atingida, mesmo caída no chão, com uma pedra na altura do olho esquerdo, pelo vigilante e ex-companheiro, Emerson Paulo Figueiredo Albertino, 36 anos.

O casal mantinha relacionamento há pouco mais de cinco anos. Em janeiro do ano passado, romperam a relação, mas sempre mantiveram contato devido a pensão alimentícia que o agressor pagava a filha.

No início da madrugada desta terça, ela vinha chegando do trabalho.

Segundo a vítima, o vigilante teria a espancado com chutes, socos e utilizado de pedaços de madeira e até mesmo uma pedra, situação que só terminou por volta das 4h.

A jovem sofreu lesões no rosto, na cabeça e em várias parte do corpo, conforme relatou, ainda levou pontapés, empurrões, socos, tapas, mas ela conseguiu pedir para que ele não a matasse.

“Pedi a Deus que ele não me matasse, só vinha a imagem da minha filha no momento, eu chorava bastante, e pedia que ele parasse, foi quando ele pegou a pedra e mesmo eu jogada e ensanguentada no chão, ele jogou na minha cabeça, mas eu consegui correr e entrar em casa e ele foi embora”, relatou abalada a dona de casa.

Pamela contou que durante o período em que permaneceu casada, houve momentos de discussão intercalados por agressões.

“A primeira esposa dele sempre me alertava sobre as agressões e realmente ele se mostrava muito inquieto por situações banais, ciúmes, eram xingamentos e até cárcere privado”, contou a vítima.

Com os olhos roxos e inchados, cortes na cabeça, nos braços, no rosto e dificuldade para caminhar, Pamela recebeu a reportagem do Imediato. Disse que ainda estava sentindo fortes dores e não conseguia respirar.

Segundo ela, os ferimentos servem de exemplo e para chamar a atenção para que outras mulheres não fiquem caladas e procurem ajuda.

“ Agradeco ao Imediato pela oportunidade, mesmo eu toda inchada e com dificuldades de falar, quero expor o que este crápula fez comigo que a justiça seja feita e fique atrás das grades por muitos anos, e que este meu rosto todo desfigurado seja de exemplo para que outras mulheres, possam tomar ciência que é fundamental que ela denuncie e não fique calada”, concluiu.

Emerson Paulo Figueiredo Albertino, foi preso em flagrante na casa onde ele mora, no bairro Cidade Nova, zona Norte da capital e está à disposição das autoridades policiais no anexo da Delegacia Especializada em

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