Representantes da Prefeitura defendem Arthur Neto, na Câmara Municipal

Foto: Pablo Medeiros
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Manaus – AM | Dois representantes da Prefeitura de Manaus foram à Câmara Municipal (CMM), prestar esclarecimento sobre o suposto uso de estrutura da Prefeitura na cena do crime que vitimou o engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos. A reunião aconteceu na manhã desta quarta-feira (9), no Plenário da Casa, atendendo um requerimento dos parlamentares, após sofrerem pressão popular para tal.

Os representantes do Executivo Municipal são o procurador da Prefeitura, Rafael Albuquerque, e o articulador Luís Alberto Carijó.

Em sua fala inicial Rafael Albuquerque afirmou que a legislação do Município de Manaus, permite a disponibilidade de segurança particular para os chefes do executivo e para seus respectivos familiares. ” Mas somente isso não explica o que aconteceu. Esse momento é de muita cautela”, comentou.

O procurador disse ainda que já existe duas comissões de sindicância em aberto, uma para apurar envolvimento do servidor público concursado da Prefeitura, Eliseu da Paz de Souza no dia da morte de Flávio, e outra para investigar as circunstâncias do uso do veículo Corolla, de cor cinza, na mesma situação.

“Assim teremos condições de finalizar com alguma conclusão. Se houver ilegalidade haverá penalidades passíveis de serem aplicadas, mas com todo respaudo legal”, concluiu Albuquerque.

O vereador de oposição Chico Preto (PMN), autor do primeiro requerimento que convidava os representantes da Prefeitura, analisou em sua fala que Eliseu foi chamado no condomínio Passaredo “para criar obstáculos na apuração da verdade do crime”.

“Quem deu a ordem para que essa estrutura estivesse lá antes da polícia?. Quem tinha ciência e não fez nada para impedir, era porque tinha objetivo claro de buscar impedir a verdade dos fatos”, indagou Chico Preto.

O vereador também questionou porque o servidor da Prefeitura, Walter da Silva Nascimento, que está lotado diretamente no gabinete do prefeito Arthur, e está sempre pessoalmente na presença do chefe do Executivo e teria sido flagrado viajando com Alejandro Valeiko, no dia 30 de setembro, fazendo a segurança particular do suspeito em escolta até o Rio de Janeiro.

Em resposta a Chico Preto, Carijó afirmou que desconhece qualquer ordenamento que tenha partido do prefeito de Manaus, para que Eliseu fosse até o condomínio Passaredo, ou até mesmo que o próprio prefeito tivesse conhecimento de qualquer ordem.

“Naquele momento o prefeito estava sedado em tratamento num hospital particular, e há centenas de testemunhas. Então era impossível o prefeito ter ciência de uma ordem dada, ou até mesmo ter dado essa ordem”, afirmou Carijó, lembrando ainda que por mais que os militares atendam a cadeia de comandos, em um dado momento em situação de segurança particulares podem tomar as próprias decisões em prol da segurança de seus defendidos, que neste caso, Walter Nascimento “teria se disponibilizado para acompanhar uma pessoa que estava sofrendo (viajem com Alejandro para o Rio”.

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