Política | Nesta quarta-feira (27), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teve sua pena aumentada de 12 anos e 11 meses, para 17 anos, 1 mês e 10 dias. Essa foi a decisão do Tribunal Regional da 4ª (TRF-4), no caso do sítio frequentado por ele no município de Atibaia, interior de São Paulo.
Na operação Lava Jato, o TRF-4 é a segunda instância da lava jato, que é responsável por confirmar ou revisar as condenações em primeira instância. Após a condenação, a defesa do ex-presidente pediu absolvição ou a anulação da sentença e do processo, mas todos foram negados pelo tribunal.
João Pedro Gebran Neto, é o relator do caso, indicou o aumento da pena, foi o primeiro a votar e se declarou contra todos os recursos da defesa.
O relator recusou a inclusão das mensagens divulgadas pelo site The Intercept no processo, pois o conteúdo foi obtido de forma ilícita e não foi não foi comprovada a verdade das informcações.
Entenda o caso
Lula foi acusado de ter ganhado dinheiro pela OAS e Odebrecht e pelo Grupo Schain, para as reformas no sítio que ele frequentava em Atibaia. De acordo com a acusação as empresas investiram cerca de 1 milhão de reais na reforma do sítio.
O Ministério Público Federal acusa as empresas responsáveis por R$ 870 mil e o Grupo Schain, teria repassado ao ex-presidente mais ou menos R$ 150 mil, para as reformas do sítio.
A defesa de Lula, alega que as reformas não foram feitas para beneficiar-lo, porque o imóvel está no nome do empresário Fernando Bittar, além de não existir provas contra Lula pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
A operação Lava-Jato, alega que o ex-presidente é o dono do sítio, pois nos processos, conta que as reformas foram feitas para adequar o imóvel às suas necessidades e de sua família, além da força-tarefa ter encontrado objetos da família de Lula.