Manaus – AM | Em comemoração ao dia Internacional da Amazônia, celebrado nesta quinta-feira (5 de setembro), a Câmara dos Deputados realizou hoje uma sessão solene para discutir propostas que garantam o desenvolvimento da Região Amazônica sem deixar de lado a preservação ambiental.
A reunião foi organizada pela Frente Parlamentar em Defesa da Amazônia, presidida pelo deputado federal do Amazonas, Delegado Pablo. Vários órgãos e instituições participaram da sessão, como representantes dos ministérios do Meio Ambiente, da Defesa, Saúde e da secretaria do Meio-Ambiente do Amazonas, entre outros.
O ponto comum nos discursos foi a defesa da soberania da Amazônia brasileira. O tema ganhou importância após o governo francês defender, durante encontro dos sete países mais ricos do mundo (G7), que a Amazônia deve ser internacionalizada.
“Existe um interesse de países europeus em tornar a Amazônia um patrimônio internacional, ou seja, o Brasil perderia o controle absoluto da região”, explicou o deputado Pablo. “Amazônia pertence ao povo brasileiro, e ninguém mais”, afirmou o deputado.
Delegado Pablo ressaltou que cabe ao povo brasileiro decidir o que fazer com o território brasileiro, o que inclui a Amazônia. “Estamos sempre abertos ao diálogo e à ajuda internacional, mas jamais abriremos mão da soberania da região”, destacou.
O ministro da Defesa, general Guilherme Teófilo, ressaltou que as Forças Armadas estão há décadas na Amazônia, contribuindo com os povos da região para manter a preservação da floresta e de seus recursos.
As dificuldades vividas pelas comunidades que habitam a Amazônia também foram expostas na reunião. “A preservação da floresta passa pelo cuidado e atenção aos povos que vivem na Amazônia”, sentenciou o secretário de Meio Ambiente do Amazonas, Eduardo Taveira.
“Por causa das queimadas, a Amazônia virou notícia em todo mundo. Queremos que a mídia mostre também as dificuldades vividas pelo caboclo que vive no interior do Amazonas”, criticou Eduardo Taveira.
Ao concluir a reunião, Delegado Pablo destacou que todos querem a Amazônia preservada, porém esse custo é pago exclusivamente pelos cidadãos brasileiros que moram na região. “São brasileiros que pagam sozinhos esse custo. São pessoas que merecem a mesma qualidade de vida dos moradores de grandes cidades, porém sofrem no esquecimento e na miséria”, concluiu Pablo.
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