Vacinas de H1N1 chegam a Manaus e campanha inicia na Quarta (20)

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Amazonas – Na manhã deste sábado (16/03), chegaram na capital amazonense os primeiros lotes da vacina contra o vírus da Influenza A, o H1N1, enviados pelo Ministério da Saúde. Chegaram 480 mil doses e, até amanhã, domingo, devem checar as demais, alcançando o total de 1 milhão de doses prometidas pelo Governo Federal.

“Nós estamos tomando todas as medidas necessárias para conter o H1N1, trabalhamos uma frente de prevenção e orientação, ampliamos os leitos para atender as pessoas doentes, aceleramos o diagnóstico dos casos suspeitos, decretamos situação de emergência por conta do número de casos e eu fui pessoalmente ao Ministério da Saúde pedir a antecipação da campanha. O presidente Jair Bolsonaro me ligou na quinta-feira para informar que o Governo Federal cumprirá o compromisso de ajudar e as vacinas já estão chegando”, disse o governador ao reafirmar que a campanha começa na quarta-feira pelos grupos prioritários.

Wilson Lima agradeceu ao Governo Federal por ter reconhecido a situação excepcional do estado em relação às síndromes respiratórias no período sazonal das chuvas na região. “Aqui, o nosso reconhecimento e agradecimento ao Governo Federal pela parceria, por esse diálogo. Isso é importante para que nós possamos fortalecer nossas ações e cuidar da saúde do povo do Amazonas que tem suas peculiaridades. Geralmente, a campanha de vacinação no Brasil começa no mês de abril e houve a sensibilidade por parte do Governo Federal de antecipar para o Amazonas, levando em consideração que o nosso regime de chuva começa no final de novembro e se estende por dezembro, janeiro. Esse é o período de maior incidência de problemas respiratórios na região”.

A distribuição das vacinas começa imediatamente, segundo adiantou o governador. A logística será coordenada pelo Governo, por meio da Secretaria de Saúde, e terá apoio da Casa Militar. Além disso, já há um pedido para que as Forças Armadas entrem nessa operação. O transporte e o armazenamento serão feitos obedecendo às regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para garantir a qualidade das vacinas.

A vacina vai chegar a todos os municípios, segundo garantiu o governador, e a estimativa populacional para a campanha de vacinação contra a Influenza no Amazonas é de 1.103.723 pessoas, que fazem parte do público-alvo definido pelo Ministério da Saúde para ser imunizado.

Prioridade na vacinação – Idosos acima de 60 anos, crianças de seis meses a menores de seis anos incompletos, grávidas, puérperas até 45 dias após o parto, pessoas com doenças crônicas (diabetes, hipertensão, portadores de doenças neurológicas, pessoas com comprometimento pulmonar), trabalhadores da saúde, profissionais da educação, povos indígenas, pessoas privadas de liberdade e profissionais do sistema prisional, estão no grupo de risco definido pelo Ministério da Saúde e terão prioridade na vacinação.

Produzida pelo Instituto Butantan, a vacina imuniza contra três tipos de vírus predominantes no Brasil – Influenza A (H1N1e H3N2) e um tipo de Influenza B.

Campanha – A Campanha de vacinação no Amazonas começa na quarta-feira (20/03). O plano é fazer com que um milhão de doses possam chegar, o mais rápido possível, a 1.535 salas de vacinação da capital e do interior. Na capital, a meta é vacinar 90% das 455.083 mil pessoas dos grupos de risco.

Números – A De acordo com a última edição do Boletim Epidemiológico da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Estado do Amazonas, atualizada na tarde desta sexta-feira (15/03) pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), foram notificados 586 casos, sendo 106 positivos para o Vírus da Influenza A (H1N1) e 92 para Vírus Sincicial Respiratório (SRV).

São 26 óbitos por H1N1 no Estado, sendo 21 em Manaus, dois em Manacapuru, um em Parintins, um em Itacoatiara e um em Japurá. Ainda segundo o boletim, são seis óbitos confirmados por Vírus Sincicial Respiratório, sendo cinco de Manaus e um de Borba, além de um óbito em Manaus por Parainfluenza tipo 3.

Em relação aos pacientes que evoluíram para óbitos, dos 33 ocorridos neste período entre fevereiro e março, 72% faziam parte de grupo de risco mais vulnerável para formas graves, com destaque para crianças menores de cinco anos, idosos, pessoas com diabetes, pneumopatas, pessoas com obesidade e neuropatas.

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