Servidores do 28 de Agosto aprendem Libras para melhor atender surdos

Foto: Divulgação
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Manaus – Médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais do Hospital e Pronto Socorro (HPS) 28 de Agosto tiveram a primeira aula de Língua Brasileira de Sinais (Libras) na tarde desta terça-feira (06/08). O curso é fruto de uma parceria entre a unidade de saúde e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Seped). A qualificação visa melhorar o atendimento à comunidade surda na unidade hospitalar.

Ao todo serão 40 horas de aulas presenciais ministradas, de forma pioneira, para os funcionários de um dos maiores prontos-socorros da capital do Amazonas. Para o primeiro contato com a professora Roberta Spener, pedagoga com pós em Libras e surda, a Seped também disponibilizou a intérprete Geiciane Castro. 

O diretor da unidade, Eduardo Mesquita, disse que identificou a necessidade de atendimento para a pessoa surda, principalmente pensando nos casos de urgência e emergência em que se precisa de um diagnóstico rápido. Ao chegar ao hospital, o paciente surdo enfrenta dificuldades na comunicação. Os obstáculos vão desde ouvir o painel da recepção até a descrição dos sintomas ao médico.

“A gente sabe a dificuldade que tem no atendimento com o paciente surdo. Tanto pela parte de quem é ouvinte, no caso dos profissionais de saúde, quanto na parte do próprio surdo expressar para o ouvinte”, disse o diretor.

Destacando o número de 150 mil surdos que existem no Amazonas, a titular da Seped, Viviane Lima, comemorou a iniciativa do 28 de Agosto e garantiu que a ação servirá como um pontapé para que o serviço seja expandido no Estado.

“Todos precisam ser atendidos com qualidade e respeito. Eu vim até aqui agradecer por vocês (funcionários) se permitirem a entrar no mundo de 1,055 milhões de pessoas, que é o mundo da pessoa com deficiência. Obrigada por construírem conosco a ponte da comunicação”, agradeceu a secretária.

Dados –  A deficiência auditiva afeta cerca de 466 milhões de pessoas no mundo, o equivalente a, aproximadamente, 5% da população mundial, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, 9,8 milhões de brasileiros possuem deficiência auditiva, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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