Justiça nega novo teste de DNA a mulher que alega ser filha de Pelé

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PAÍS | A Justiça de São Paulo julgou improcedente a ação de investigação de paternidade movida por Maria do Socorro Azevedo contra Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. A mulher alega ser filha do Rei do Futebol, morto em dezembro de 2022, mas a juíza responsável pelo processo decidiu pelo arquivamento após exames de DNA realizados em dois laboratórios concluírem a exclusão do vínculo familiar. Ainda cabe recurso.

Segundo informações do portal G1, a juíza Fernanda Regina Balbi, da 1ª Vara da Família e Sucessões, afirma que o teste realizado com o material genético do filho Edson Cholbi Nascimento, o Edinho, deu negativo, enquanto o da irmã Flávia Kurtz Arantes do Nascimento foi parcialmente inconclusivo. Diante disso, a magistrada considerou desnecessária a realização de um novo exame de DNA, “uma vez que o conjunto probatório existente nos autos mostra-se suficientemente robusto para comprovar a inexistência do vínculo biológico”.

Na última segunda-feira (25/3), a juíza determinou o arquivamento do processo e que Maria do Socorro pague as custas e despesas processuais, além dos honorários advocatícios, ainda de acordo com o G1.

Teste negativo
O resultado dos exames de DNA, realizados em setembro do ano passado, havia dado negativo. O procedimento foi realizado em um laboratório particular contratado pela família de Pelé. Os filhos concordaram em realizar os exames laboratoriais antes de iniciar o debate sobre a partilha da herança.

Pelé respondia na Justiça uma ação de paternidade movida por Maria do Socorro Azevedo, que é representada pela Defensoria Pública de São Paulo e alega ser sua filha, tornando-a também herdeira legítima do ex-jogador. O Rei do Futebol não recorreu e decidiu que ia fazer o teste de DNA, mas acabou morrendo antes de realizar o exame, em dezembro de 2022. Ele citou a possibilidade de ter uma outra filha em seu testamento.

Tanto a viúva, Marcia Aoki, quanto os seis filhos de Pelé concordaram com os termos deixados por ele no testamento. Nesta semana, a Justiça de São Paulo, por meio de decisão publicada pela juíza Andrea Roman, da 2ª Vara de Família e Sucessões, determinou o cumprimento do documento.

Estima-se que Pelé tenha deixado uma fortuna de R$ 78 milhões. Edinho foi ordenado inventariante com o aval dos irmãos após Marcia Aoki abrir mão da função. O ex-goleiro pediu para administrar a herança do pai, argumentando estar mais familiarizado com os negócios da família. Em setembro, eles também concordaram com a inclusão de Gemima, enteada do Rei do Futebol, entre os herdeiros.

Herdeiros

No testamento, assinado em 2020, Pelé destina 30% de todos os seus bens a Márcia — incluindo uma casa no Guarujá —, 60% a serem divididos para os seis filhos e a enteada, e outros 10% para dois netos, filhos de Sandra Regina, morta em 2006, filha que ele nunca reconheceu. Caso Maria do Socorro seja reconhecida como herdeira legítima, ela entra na divisão dos 60% com os filhos.

Márcia se casou com Pelé em 2016, quando o Rei já tinha 75 anos. De acordo com o Código Civil brasileiro, todas as pessoas acima de 70 anos devem se casar com separação de bens. Com 56 anos, ela era a terceira mulher do ex-jogador e o namorava desde 2010. A viúva, que atualmente trabalha em uma empresa de importação de suplementos médicos, conheceu Pelé enquanto estudava administração em Nova York (EUA), na década de 1980. Ela é de Penápolis, interior de São Paulo.

Antes de Márcia, Pelé havia sido casado duas vezes: com Rosemeri Cholbi e com a cantora gospel Assíria Nascimento. Edinho, de 52 anos, Jennifer, 43, e Kely, 54, são os filhos que Pelé teve com Rosemeri. Os gêmeos Celeste e Joshua, de 26 anos, são frutos da relação dele com Assíria. Sandra, morta em 2006, vítima de câncer, foi fruto de uma relação rápida que o Rei teve com Anísia Machado, em 1966. O reconhecimento da paternidade se deu anos depois por meio de exame de DNA. Flávia Cristina é filha de Lenita Kurtz, que se relacionou com Pelé em 1969.

Foto: Reprodução

*Com informações do Metrópoles

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