Senador de Roraima Mecias de Jesus protesta contra vinda de Nicolás Maduro ao Brasil

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O senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) usou a tribuna do Senado na manhã desta terça-feira, dia 30, para tecer duras críticas à vinda do ditador venezuelano Nicolás Maduro ao Brasil, para participar de encontro de líderes sul americanos no Palácio do Itamaraty, em Brasília, onde foi recebido com tapete vermelho e honras militares pelo presidente Lula.

De acordo com o senador, a maioria do povo brasileiro não concorda com tal distinção, em especial a população do estado de Roraima, unidade federativa que mais sofre com a destruição progressiva que ocorre com a Venezuela, abrigando uma quantidade incalculável de refugiados do país vizinho, que se aglomeram pelas ruas de Boa Vista e outros municípios do Interior, congestionando serviços de atendimento à saúde e promovendo o desmonte generalizado em todo o ordenamento social do Estado.

Mecias destacou que, diariamente, ingressam no nosso país, pela fronteira venezuelana, milhares de pessoas que fogem da fome, de grupos paramilitares assassinos, de incontroláveis gangues que infestam aquele país vizinho, buscando comida, abrigo e proteção onde quer que seja possível, abandonando seu torrão de origem e tentando proteger a si e aos seus.

“Bater continência para o comandante de um regime que, há quase um quarto de século, infelicita a vida de seu povo e consuma um dos maiores genocídios em nosso continente é uma lástima para as nossas forças armadas”, esbravejou Mecias.

O parlamentar pontuou que já saíram da Venezuela mais de sete milhões de pessoas, desde que ali se instalou o bolivarianismo e, desse total, cerca de 800 mil entraram para o Brasil pela fronteira com Roraima.

Mecias lembrou ainda que, com a morte de Hugo Chávez, em 2013, o regime bolivariano passou a ser comandado pelo atual ditador, Nicolás Maduro, que deu sequência ao desmonte da Venezuela, seguindo passo a passo a política destrutiva que levou à desordem e ao caos.

“Então, é esse ditador que amordaça um país inteiro, mergulhando a sua população num mar de inenarráveis horrores, recebido com honras militares e saudado como se paladino da ordem fosse? Como é que o presidente Lula coloca os nossos militares perfilados, batendo continência para um ditador como Nicolás Maduro, recebendo-o com imerecidas honras militares?”, questionou Mecias.

O parlamentar ainda colocou em cheque a possível retomada de fornecimento de energia ao estado de Roraima, por parte da Venezuela, a partir da Usina Hidrelétrica de Guri.

“Mas que energia, se o próprio país vizinho vem sofrendo grave crise, sofrendo longos cortes diários no seu próprio abastecimento interno?”, contestou Mecias, citando que a Venezuela tem uma dívida com o Brasil, que supera hoje o valor de mais de R$ 12, 5 bilhões.

Ele citou ainda matéria veiculada pelo jornal El País, em 26 de março de 2020, que noticiou que o governo dos Estados Unidos apresentou acusação criminal contra Nicolás Maduro, por tráfico internacional de drogas e ofereceu, inclusive, recompensa financeira de 15 milhões de dólares, por informações que possam levar à detenção e à prisão de Maduro e de outros membros da cúpula do regime.

“É a este criminoso que o presidente Lula da Silva presta honras militares e faz com que nossos militares prestem continência? Somos motivo de chacota mundial e vamos nos associando a uma figura procurada por narcotráfico internacional”, disse.

Por fim, Mecias afirmou que a Venezuela, produz, atualmente, cerca de 800 mil barris diários de petróleo, produto único de sua base econômica, e que suas refinarias estão destroçadas, quase tudo paralisado, porque os técnicos e engenheiros fugiram da ditadura.

“De quem é a culpa? Nós precisamos ficar alertas, para que não enveredemos pelo mesmo caminho. O Brasil precisa dar uma guinada em seu posicionamento, abandonando a ideia de entrar em aventura nefasta que vem destruindo os países da América Latina que a adotam. Ainda há tempo para recobrarmos o bom senso e deixar de nos curvarmos a sanguinários ditadores que nada tem a oferecer, além de discórdia e horror”, concluiu.

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