Coronavírus: Hospitais temem “apagão” de equipamentos, pelo aumento de casos no Brasil

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Brasil I A suspensão ou cancelamento no envio de insumos e EPIs (equipamentos de proteção individual) por parte da China para os hospitais particulares brasileiros se tornou uma nova preocupação, diante da pandemia da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus — hoje o Ministério da Saúde divulgou que o país tem 9.056 casos oficiais e 359 mortes.

A China é considerada a maior fornecedora de produtos e equipamentos para hospitais privados brasileiros. Com a pandemia da covid-19, outros países estão demandando mais da China e pagando valores maiores, o que amplia a concorrência no setor.

O medo dos hospitais é um “apagão” de equipamentos. “Com Europa e Estados Unidos com demandas sobre quase toda a capacidade deles [chineses], existe risco de faltar suprimento para o Brasil”, alerta Henrique Neves, vice-presidente da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp).

A principal preocupação está na proteção dos profissionais que atuam na linha de frente do combate ao coronavírus, visto que 75% dos hospitais filiados à Anahp já relatam redução nos estoques de EPIs. Outros 20% afirmam sequer ter estoques.

“O pessoal que está na frente da assistência tem a necessidade de uma boa quantidade de EPIs. Estamos com uma demanda maior do que o normal, o que traz uma preocupação, a partir de agora, com o suprimento desses equipamentos para o período que se aproxima. A gente imagina que a demanda continue crescente, e há um desequilíbrio muito grande com a oferta, que não foi capaz de suprir a quantidade necessária”, explica o vice-presidente da associação de hospitais privados.

O pior cenário é que a falta desses equipamentos cause adoecimento em massa dos profissionais que vão atender os pacientes diagnosticados com covid-19. Isso já tem ocorrido em hospitais — até a última terça-feira, os hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein haviam afastado 452 profissionais da área de saúde. Além disso, um levantamento do Sindicato dos Servidores de São Paulo, com dados do Diário Oficial da Cidade, aponta que de 1º a 28 de março houve 1.080 afastamentos na rede pública por suspeita de contaminação.

“Temos que nos atentar ao fato de que as pessoas que fazem esse atendimento são de uma cadeia muito especializada. Dependemos delas para conseguir fazer o atendimento desses pacientes. Perder essas equipes afetará também as condições de enfrentar o surto”, pontua Neves.

Fonte: UOL

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