‘Demissões ocorrerão se o decreto governamental não mudar’, diz presidente da Abrasel-AM

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Manaus – AM | O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Amazonas (Abrasel-AM), Fábio Cunha, afirmou na tarde desta quinta-feira (24), que principalmente os proprietários de bares na capital amazonense, “ficaram muito preocupados” sobre o que irão fazer com os seus colaboradores depois da publicação de novo decreto pelo governo do estado, que suspende o funcionamento de bares, flutuantes e balneários.

De acordo com ele, o setor de alimentação fora do lar em Manaus emprega mais de 80 mil pessoas e alcança mais de 13 mil CNPJs, e se não houver alterações no decreto governamental demissões não são descartadas, mas a Abrasel-AM está confiante que o governo altere as medidas restritivas que atingem o setor. Pedidos de alteração em itens do decreto governamental deverão ser apresentados ao governador Wilson Lima, nesta sexta-feira (25).

“Não temos mais aquela ajuda do governo federal que suspendeu os contratos de trabalho. Vai haver demissões se não mudar esse decreto. Iniciamos uma assembleia extraordinária com os nossos associados. Temos uma reunião amanhã com o governador às 11h. A gente acredita que vai conseguir sensibilizar para algumas medidas que precisam de melhorias. A gente sabe também da importância que o governo está dando pra vida e tudo mais, mas a gente também tem embasamento que estamos em uma outra etapa da pandemia.”, ressaltou Cunha.

Medidas

Na manhã desta quinta-feira, novas medidas foram anunciadas pelo governo do estado “para enfrentar a recente tendência de alta de casos de Covid-19 em Manaus, resultado principalmente de aglomerações e desrespeito a regras de prevenção à doença.”

Entre as medidas está a suspensão, em todo o estado, do funcionamento de bares, casas de shows, balneários, flutuantes e o acesso a praias para recreação, até que se observe uma redução do ritmo de contágio.

Também será suspensa a realização de eventos em casas noturnas, boates, casas de shows e imóveis destinados à locação para esta finalidade, como sítios, casas, chácaras, associações e clubes. A exceção são os eventos sociais, como aniversários e casamentos, e as convenções comerciais e feiras de exposição, desde que respeitados os limites de distanciamento e medidas de prevenção.

Restaurantes

Outro ponto que os empresários não concordam é a redução no horário de funcionamentos dos restaurantes. De acordo com eles, eles já passaram a seguir protocolos na reabertura dos estabelecimentos que encarecem e geram despesas.

“Fomos surpreendidos agora com a redução do horário de funcionamento dos restaurantes, por exemplo de meia-noite para dez da noite. Qual é a mudança que vai acontecer? O vírus fica mais potente, não fica? A gente fica se indagando qual o real motivo dessa mudança de horário. Não é aceitável nesse momento. A gente não entende a justificativa para essa redução.”, declarou o conselheiro da Abrasel-AM, Gabriel Oliveira.

Os empresários também defendem uma fiscalização “mais abrangente” aos estabelecimentos. “Não apenas em bairros específicos. Temos associados, por exemplo, que já receberam fiscalização quatro vezes na mesma semana. Isso é incabível a partir do momento que foi uma vez e não encontrou nenhuma inconformidade ao protocolo de flexibilização.”, também declarou Gabriel.

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