Durante os preparativos para o Campeonato Amazonense Feminino, jogadoras do Holanda enfrentam uma crise profunda após acusações graves contra o diretor do clube, Jones Xavier. Relatos emergiram de assédio sexual e coação, além de alegações de que Xavier estaria impedindo as atletas de deixarem Manaus.
Uma das jogadoras, ainda menor de idade, expôs sua experiência em uma rede social, revelando que o diretor a abordou com uma proposta indigna: ofereceu bancar sua mudança para a Europa em troca de uma massagem. Após se recusar e buscar refúgio com suas colegas na Vila Olímpica, foi confrontada novamente com comentários inapropriados durante o trajeto de volta. A gravidade da situação a levou a denunciar o diretor à delegacia, onde descobriu-se que Xavier possui um histórico criminal, incluindo múltiplos casos de assédio e uso de identidade falsa.
Além do abuso relatado, outras jogadoras se uniram em um vídeo público, denunciando que estão sendo retidas em Manaus por Xavier, que controla a compra de passagens. O silêncio das autoridades e a falta de resposta do governo local, responsável pela gestão da Vila Olímpica, intensificam a preocupação com a segurança e os direitos das atletas.
Este caso não apenas expõe a vulnerabilidade das mulheres no esporte, mas também evidencia a necessidade urgente de medidas protetivas e investigativas para garantir a segurança e a integridade das jogadoras. A comunidade esportiva e a sociedade em geral aguardam uma resposta rápida e justa diante dessas sérias acusações, visando o bem-estar das envolvidas e a preservação da ética e do respeito no ambiente esportivo.