Com dengue em alta na Argentina, falta repelente no país; produto é vendido por até R$ 190

WhatsApp Image 2024-04-06 at 08.11.10
PATROCINADO
Candidatos para cursos técnicos em Silves devem se inscrever a partir desta sexta-feira, dia 5 de abril. São...

MUNDO | A Argentina vive um dos piores surtos de dengue da história do país, e agora os argentinos estão enfrentando mais um problema: falta repelente de insetos no país, e onde ainda é possível encontrar o produto, o preço subiu.

Segundo a agência de notícias AP, há poucas semanas, um repelente de aerossol era vendido em Buenos Aires por cerca de US$ 5,67 (R$ 29, na cotação atual). Agora, em plataformas de comércio online, o preço chega a US$ 37,47 (R$ 190).

Houve uma onda de reclamações contra o governo, e o ministro da Saúde, Mario Russo, disse que a falta de produto vai se resolver nas próximas semanas.

“Nós falamos com os produtores, que nos disseram que mudaram sua logística para produzir e estão em capacidade máxima. Estão produzindo em alguns laboratórios estatais das províncias em maior quantidade de repelentes”, afirmou ele em uma entrevista ao canal de TV Telefé.

Enquanto não tiver produto, ele disse, os argentinos devem ter cuidados como cobrir as pernas com calças e os braços com mangas compridas.

A falta é maior na região metropolitana de Buenos Aires, de acordo com o “La Nación”. O jornal afirma que conseguir repelente “é quase impossível”.

Segundo o “La Nación”, as vendas de produtos repelentes aumentaram mais de três vezes nos últimos dias, e a oferta nos supermercados e farmácias não é suficiente.

O representante de um supermercado afirmou que a venda em março deste ano é 250% maior que de março do ano passado, e por isso é muito difícil atender a demanda.

Uma outra rede disse ao jornal que os produtos somem das gôndolas em minutos.

Segundo o “La Nación”, há três empresas que fabricam repelente na Argentina que, juntas, têm mais de 90% do mercado relevante.

A SC Johnson, que fabrica um dos principais produtos desse mercado, afirmou que aumentou três vezes o tamanho da produção habitual e que começaram a ofertar repelente em embalagens de diferentes tamanhos, mas que só de fevereiro para março houve uma alta de 300% da demanda.

Uma outra produtora, a Algabo, disse que a demanda explodiu. Nas quatro primeiras semanas de janeiro, ela vendeu o mesmo volume de 2023 inteiro.

*G1*

SEJA UM MEMBRO APOIADOR DO IMEDIATO

PATROCINADO
Ao longo de toda a história do Site Imediato Online, a comunidade sempre esteve presente, sendo a principal...

Últimas atualizações sobre benefícios

O COVID-19 NO AMAZONAS HOJE