Após anunciar que sairia do país, Weintraub já está nos EUA, diz irmão

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Brasil I O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub já está nos Estados Unidos. A informação foi confirmada neste sábado (20/06), pelas redes sociais, por Arthur Weintraub, assessor especial da Presidência da República, que agradeceu “pelas orações” em prol do irmão.

Após anunciar sua saída do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), Weintraub havia dito nessa sexta (19/06) que sairia do Brasil “o mais rápido possível“. O ex-ministro fez uma publicação nas redes sociais com a localização de Miami.

“As coisas aconteceram muito rapidamente”, escreveu, em resposta a um seguidor. Não há informação oficial se ele fez uso de passaporte diplomático e se viajou com a família. Tampouco está claro como Weintraub chegou aos EUA, já que o país proibiu a entrada de brasileiros.

Após anunciar sua saída do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), Weintraub havia dito nessa sexta (19/06) que sairia do Brasil “o mais rápido possível“. O ex-ministro fez uma publicação nas redes sociais com a localização de Miami.

“As coisas aconteceram muito rapidamente”, escreveu, em resposta a um seguidor. Não há informação oficial se ele fez uso de passaporte diplomático e se viajou com a família. Tampouco está claro como Weintraub chegou aos EUA, já que o país proibiu a entrada de brasileiros.

Weintraub deixou o Ministério da Educação esta semana depois de uma série de polêmicas e de declarações dadas em redes sociais. Ele é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito das fake news por ter falado em prisão de ministros da Corte e os xingado de “vagabundos”. Weintraub também enfrenta outra ação por suposta prática de racismo ao ironizar a China.

Após a demissão, ele foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para o Banco Mundial (Bird). Segundo a instituição, Weintraub será diretor somente até o próximo dia 31 de outubro. Weintraub cumprirá o restante do atual mandato de Fábio Kanczuk, que deixou o cargo em 2019 para ser diretor de política econômica do Banco Central (BC).

Ainda não se sabe se a mudança de Weintraub para os EUA irá impactar nas investigações no Supremo. Em nota, a Corte informou que é preciso “aguardar eventual manifestação do relator”. O ministro Edson Fachin relata o inquérito das fake news, e Alexandre de Moraes, o que apura denunciações caluniosas, ameaças e infrações que podem configurar crimes e atingir a Corte.

A exoneração de Weintraub ainda não foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). As atitudes do ex-ministro geraram desconforto entre o Judiciário e o Executivo e, por isso, o presidente Bolsonaro decidiu afastá-lo do governo e fazer um gesto amigável ao STF.

Weintraub terá um aumento de quase 300% no salário. Os vencimentos dele passarão dos R$ 30.934, pago a um ministro, para US$ 21.547 (quase R$ 116 mil) na direção do Banco Mundial.

Os ganhos serão livres de impostos — por ser funcionário internacional, ele não é cobrado pela Receita Americana —, situação diferente de quando chefiava a pasta da Educação. Weintraub assumirá o cargo de diretor executivo do Grupo de Acionistas que o Brasil representa no Banco Mundial, que inclui Colômbia, Filipinas, Equador, República Dominicana, Haiti, Panamá, Suriname e Trinidad e Tobago.

O governo não definiu o substituto de Weintraub no Ministério da Educação. O secretário-executivo da pasta, Antonio Vogel, é visto como substituto natural como ministro interino.

Fonte: Metrópoles

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