Morre Paulo Gustavo, aos 42 anos, em decorrência da Covid-19

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BRASIL | Morreu, na noite desta terça-feira (4), o ator e humorista Paulo Gustavo, conhecido, entre muitas de suas obras, por “Minha Mãe é uma Peça”. O ator estava internado em um hospital do Rio de Janeiro desde o dia 13 de março, com complicações da Covid-19.

“Às 21h12 desta terça-feira, 04/05, lamentavelmente o paciente Paulo Gustavo Monteiro faleceu, vítima da covid-19 e suas complicações. Em todos os momentos de sua internação, tanto o paciente quanto os seus familiares e amigos próximos tiveram condutas irretocáveis, transmitindo confiança na equipe médica e nos demais profissionais que participaram de seu tratamento”, diz nota.

No último domingo (2), o ator apresentou piora em seu quadro, que ficou considerado gravíssimo após sofrer embolia gasosa. Na tarde desta terça-feira (4), informações sobre a morte do ator começaram a ser compartilhadas, mas logo desmentidas. Infelizmente, na mesma noite, o óbito foi confirmado.

Família

Nascido em Niterói, Rio de Janeiro, em 1978, Paulo usou a cidade como cenário dos filmes “Minha Mãe é uma Peça” e fazia piadas frequentes sobre a região. Ele era casado com o médico Thales Bretas, com quem teve dois filhos, Gael e Romeu, através de uma barriga de aluguel.

Os meninos nasceram em agosto de 2019. “Agora somos pais de dois meninos lindos, dois leõezinhos, cheios de vida e saudáveis! Estamos muito agradecidos com esse presente que a vida nos deu e em êxtase de tanta felicidade!”, escreveu ele no Instagram.

Estreia no teatro

O humorista se formou na escola de teatro da CAL (Casa de Artes Laranjeiras) e se destacou em 2004 na peça “Surto”, com Samatha Schmütz, quando apresentou a personagem Dona Hermínia, inspirada em sua mãe, Déa Lúcia.

“Sempre fui de imitar minha mãe, minhas tias. Me inspirei na minha mãe para formar o personagem, mas se você conhecer a minha tia, minha avó, a minha empregada, você vê que não está só a minha mãe na história. A primeira vez que minha mãe viu, ela brincou: ‘quero 10% da bilheteria, sou eu que estou ali!”, contou ele no “Programa do Jô” em 2007.

Nos palcos, Paulo brilhou ainda em “Infraturas”, “Minha Mãe é uma Peça”, no qual ganhou o Prêmio Shell de de Melhor Ator, “Hiperativo”, “220 Volts” e “Online”. Na TV, o ator estreou em 2006 fazendo “pontas” na novela “Prova de Amor”, da Record, no seriado “Minha Nada Mole Vida” e “A Diarista”.

Em 2016, se destacou ao interpretar o cabeleireiro Renée na minissérie “Divã” da Globo. No mesmo ano, ele estreou “220 Volts” no Multishow, humorístico em que se destacou com vários personagens. Ele se destacou ainda no “Vai Que Cola”, “Ferdinando Show” e “A Vila”, todos exibidos no Multishow.

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Maior bilheteria no cinema nacional Paulo atuou no cinema em “Divã” (2009), “Xuxa em O Mistério de Feiurinha” (2009), “Os Homens São de Marte… e É pra lá que Eu Vou” (2014) e “Vai que Cola – O Filme”, mas foi com a divertida e resmungona Dona Hermínia, que Paulo fez milhares de pessoas gargalhar, muita identificar a própria mãe na personagem e bateu recorde de bilheteria.

Em 2020, “Minha Mãe é uma Peça 3”, se tornou a maior bilheteria da história do cinema nacional, com R$ 143,9 milhões arrecadados em sua passagem pelas salas.

O longa superou o capítulo anterior da própria franquia, “Minha Mãe é uma Peça 2”. Lançado em 2016, o segundo filme da série estrelada por Paulo Gustavo arrecadou R$ 123,8 milhões.

*Com informações do Uol

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