Caso Djidja: Justiça do AM decreta prisão de família e funcionários de Salão

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O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) decretou a prisão preventiva de Cleusimar Cardoso, Ademar Farias e três funcionários do salão de beleza Belle Femme, onde Djidja Cardoso era sócia.

Os mandados de prisão preventiva para os cinco envolvidos citam os crimes de “estupro”, “associação para o tráfico de drogas” e “venda de drogas”.

Um Boletim de Ocorrência (B.O) registrado em 24 de abril deste ano revela denúncias sobre um suposto cárcere privado da ex-sinhazinha do Boi-Bumbá Garantido, Djidja Cardoso, apresentadas por familiares.

Embora o mandado de prisão liste os crimes mencionados, não especifica as acusações contra cada indivíduo. No entanto, o irmão de Djidja é citado com base nos seguintes artigos legais: Artigo 213 do Código Penal, sobre “estupro”; Inciso 1°, Artigo 35, da Lei 11.343, referente à “associação criminosa”; e Inciso 1°, Artigo 35, da mesma lei, que trata do “tráfico de drogas”.

Trajetória

Djidja Cardoso, 32 anos, faleceu na terça-feira, 28, em sua residência no bairro Cidade Nova, Zona Norte da capital amazonense. A polícia ainda não determinou a causa da morte, que só poderá ser confirmada após a realização do exame necroscópico. Uma equipe policial esteve na casa da empresária para iniciar as investigações.

Um relatório preliminar do Instituto Médico Legal (IML) indica que a causa da morte é considerada “indeterminada”, causada por “depressão dos centros cardiorrespiratórios centrais bulbares; congestão e edema cerebral”.

A morte da empresária expôs conflitos familiares que, até então, permaneciam nos bastidores. Em uma postagem no Facebook, Cleomar Cardoso, tia de Djidja Cardoso e também empresária, responsabilizou a mãe da ex-sinhazinha, Cleusimar Cardoso, e os funcionários do salão de beleza Belle Femme de Manaus por omissão de socorro, alegando que impediram os familiares de internar a vítima, que era dependente química. Djidja Cardoso era proprietária da unidade do empreendimento em Manaus.

“A casa dela [de Djidja Cardoso] na Cidade Nova se tornou uma ‘cracolândia’. Toda vez que tentávamos internar a Djidja, éramos impedidos pela mãe e pela quadrilha de alguns funcionários que fazem parte do esquema deles. A mãe dela sempre dizia para nós não interferirmos na vida deles e que ela sabia o que estava fazendo, ficamos de mãos atadas. E está do mesmo jeito lá, todos se drogando na casa dela.”

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