Por Thiago Gonçalves
Caso Sotero | Nesta quarta-feira (27), começou o julgamento do delegado Sotero, que está sendo julgado por júri popular pelo assassinato do advogado Wilson Justo, no dia 25 de Novembro de 2017, em uma casa noturna de Manaus.
O depoimento de Fabíola Rodrigues, esposa do advogado Wilson Justo Filho, que foi assassinado a tiros pelo delegado Gustavo Sotero, em 25 de novembro de 2017, marcou o início do julgamento do réu e causou surpresa com detalhes apresentados por ela sobre os momentos que antecederam a morte do companheiro, na casa de shows Porão do Alemão, na zona Oeste de Manaus.
A mulher, que é testemunha e também vítima de tentativa de homicídio, apresentou com detalhes suposto diálogo com o marido antes de acontecer a agressão com soco ao delegado Gustavo Sotero, e que culminou com o assassinato do advogado. “O Wilson me disse que Sotero estava me olhando, se sentiu incomodado e foi tirar satisfação. O delegado estava fazendo provocações.”
Fábiola disse que viu e identificou o delegado com um copo de bebida na mão e oferecendo a bebida, mas não soube afirmar se para ela ou para o seu companheiro. Para a defesa do réu, Fabíola Rodrigues, que em um primeiro momento, em depoimento ainda na época dos fatos, chegou a dizer que “sequer havia percebido a presença de Sotero”, deu nova versão diante do Tribunal do Júri.
Ainda de acordo com a defesa, ainda na fase de inquérito do caso, Fabíola disse que não havia sido assediada e sequer havia percebido a presença de Sotero. Ela também chegou a dizer em seus depoimentos que a agressão de Wilson contra Sotero era injusta.