Durante interrogatório Sotero nega as acusações e diz que infelizmente teve que reagir a agressão

Manaus, 29/11/2019. Terceiroo dia de julgamento do ''Caso Sotero'' no Tribunal do Júri. Foto: Raphael Alves
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Nesta sexta-feira (29), acontece o ultimo dia do julgamento do caso do delegado Gustavo Sotero, acusado de matar a tiros o advogado Wilson Justo Filho, após desentendimento dentro duma casa noturna de Manaus no dia 25 de novembro de 2017.  Ele também está sendo julgado contra tentativa de homicídio contra Fabíola Rodrigues Pinto de Oliveira (esposa de Wilson), Maurício Carvalho Rocha e Yuri Paiva Dácio de Souza.

˜Sobre a acusação eu não a considero verdadeira, houve uma tragédia e fui agredido violentamente, e tive que infelizmente reagir a essa dita agressão nesse dia tão triste.˜, disse Sotero em suas primeiras palavras durante o interrogatório.

Após o réu passar por uma rodada de perguntas pelo promotor de justiça George pestana, em seguida quando pedido para assistir o vídeo, o advogado de Sotero, Claudio Dalledone, passa por bate boca com o promotor até que o réu passa para as perguntas junto ao vídeo. 

Sotero não conhecia as pessoas que estavam no local, mas foi olhado de forma séria por Wilson, não escutou nada que a vítima falou e apenas levantou o copo de forma cordial. 

Sobre o momento do crime, Sotero relata o seguinte: “No primeiro momento eu não sabia que as pessoas envolvidas não existiam, mas em outro momento ele me olhou de forma muito séria. Não escuto nada no momento, mas quando ele me olha, levanto o copo de forma cordial. 

Tomando um soco violento, sofreu o empurro da vítima e Sotero quis apenas se defender, como é dito a todo momento pelo réu.

A arma possuía 15 munições, disse ainda que não deu voz de prisão, mas se anunciou como “polícia”, na agressão. Se sentiu ameaçado do agressor e que agiu para sobreviver e então disparou 5 disparos, pois Wilson tentou desarmá-lo. 

Quando o Sotero é perguntado por Cláudio Dalledone, o que ele tem a dizer ao júri sabendo que é sua última chance de defesa ele responde bastante emocionado: “Primeiramente eu quero que saibam que eu estou muito triste, transtornado. Eu peço perdão a família, e digo que ninguém merece isso. Mas peço que julguem com razão, não apenas com emoção. Aquilo que aconteceu naquela noite foi horrível. Eu peço um julgamento justo, só isso”, disse Gustavo Sotero.

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