Caso Sotero | Na manhã desta quarta-feira (28), segue em continuidade o julgamento do delegado Gustavo Sotero, acusado de matar o advogado Wilson Justo e tentativa de homicídio contra outras 3 pessoas no dia 25 de Novembro de 2017, na casa de show Porão, situada na Ponta Negra, zona Oeste de Manaus.
Veja o momento de fala de cada testemunha que será ouvida nesta quinta feira (28).
Primeira Testemunha
A primeira testemunha foi um policial identificado como Breno, que falou sobre o atendimento após toda a situação ter acontecido, como ele abordou o réu, como foi feito todo o processo pós os disparos.
Segunda Testemunha
Sheli Silva da Rocha, foi a segunda testemunha, que esteve no dia do crime, e estava com sua amiga.
Segundo Sheli, ela estaria em frente ao palco, ao lado esquerdo, no momento em que houve os disparos. Ela estava com uma amiga, e após o delegado ter atirado, quando acenderam as luzes, a amiga a puxou para o chão, na intenção de protegê-las. E a primeira visão que ela teve foi do réu, com a arma em punho e desnorteado andando para trás e em seguida, viu a vítima caída no chão.
Terceira Testemunha
A terceira testemunha foi Valeandro Silva Ribeiro, na época, ele trabalhava como segurança na casa noturna. Em resposta ele informou que o delegado Sotero era frequentador assíduo da casa, que o conhecia, e sempre o cumprimentava.
Negou ao ser perguntado se havia observado que o acusado dava em cima de mulheres. E afirmou que Sotero sempre estaria com copo na mão, mas que desconhece o conteúdo do copo.
Houve ainda uma contradição no depoimento, segundo o Promotor de Justiça, a testemunha teria se escondido no banheiro feminino da casa. No entanto, Valeandro esclareceu que ele teria sido levado pela multidão, para dentro do banheiro e não que teria se escondido, e relata que após os disparos, voltou para o salão atrás de Diego, o chefe de segurança.
Quarta Testemunha
A quarta testemunha foi Alexandre Mascarenha Pinto, psicologo e trabalhava com Wilson Justo na Assembléia Legislativa do Amazonas (ALE-AM). Quando questionado pelo promotor se Wilson era advogado eleitoral de determinados políticos negou todos, mas era advogado do gabinete de Sabá Reis.
Negou todas as vezes quando perguntado se Wilson era uma pessoa violenta. Na noite do ocorrido, Alexandre estava na área de churrasco do condomínio de Wilson junto com amigos da Assembléia, em uma confraternizações comemorando a compra de seu apartamento.
Durante a festa, que se prolongou por muito tempo, mas Wilson apenas tomou uma latinha. Quando questionado sobre as pessoas que estavam nestas festa particular, Alexandre identificou todas as que estavam durante a festa.
De todas as pessoas que estavam na festa, apenas 5 pessoas se dirigiram para a casa de show, no bairro Ponta Negra. Então a testemunha começou a relatar sobre o crime ocorrido. Mas apenas ficaram até o ocorrido Alexandre Mascarenha, Wilson Justo e sua esposa Fabíola Rodrigues.
Em primeiro momento, Wilson disse para Alexandre: “É pra ti!”, quando a testemunha percebeu o delegado atrás olhando para Fabíola, mas preferiu abraçar o casal e deixar pra lá. Nisso o amigo percebeu o advogado já incomodado com alguma coisa, e ficou olhando para o palco, mas Wilson ainda estava inquieto na situação, até que Sotero piscou para o casal.
Foi quando aconteceu o ocorrido, teve a agressão, Alexandre pediu para Wilson se afastar e parar com a agressão, foi quando o advogado e a esposa recuaram, houve o primeiro disparo, a testemunha se afastou, Wilson tentou se proteger com se escondendo atrás de uma mureta e Sotero efetuou dois disparos.
O julgamento ainda está em processo e logo teremos mais atualizações.
