Na tarde desta quinta-feira (25), o pequeno Isaque Emanuel, de apenas 4 anos, foi velado na Comunidade Católica São Filipe, no bairro Santo Antônio, zona Oeste de Manaus. Isaque faleceu após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento José Rodrigues (UPA), localizada na Av. Camapuã, no bairro Nossa Senhora De Fátima, zona Norte de Manaus. A criança foi levada à unidade hospitalar com evidências de agressão.
Os familiares que estavam no local pediam justiça por conta da morte da criança e pediam que a mãe, Lismara Freire da Silva, e a companheira Marta dos Santos Costa, principais suspeitas pelos crimes de agressões contra o garoto, fossem presas e respondessem pelo crime. Isaque resistiu a vários ataques físicos, emocionais e teve sua vida interrompida de forma precoce.
Conforme informações repassadas por uma tia da criança, Isaque passou apenas 45 dias com a mãe, sofreu os abusos físicos, passava fome, não tinha atenção. “Quando ele vivia com a outra tia dele, o Isaque era uma criança alegre, feliz e quando ele foi morar com a mãe e a companheira dela, ele mudou seu comportamento, virou uma criança triste e arisca”, disse de forma emocionada a tia da criança.
A tia que cuidava de Isaque é identificada como Jéssica, e segundo os familiares, ela dava carinho, atenção e todos os cuidados necessários para ele ter qualidade de vida. Ainda conforme eles, o menino depois que foi morar com a mãe e a companheira, começou a aparecer com hematomas e marcas de agressão por todo o corpo.
Relembre o caso
Segundo informações fornecidas pelos policiais que compareceram à UPA, as principais suspeitas pela morte da criança são a própria mãe e sua companheira. As agressões contra a criança já estariam ocorrendo há algum tempo na residência do casal.
A mãe da criança e a madrasta foram conduzidas à Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), situada no Conjunto Morada do Sol, na zona sul de Manaus, para prestar esclarecimentos, ficando à disposição da justiça.
De acordo com relatos dos policiais após interrogarem os profissionais de saúde da unidade, foi informado que a criança já chegou sem vida à UPA. O caso permanece sob investigação da DEPCA, e as principais suspeitas permanecem detidas para esclarecimentos sobre a morte da criança.
