A tragédia ocorrida em Belford Roxo chocou a comunidade local e repercutiu nacionalmente. Luciene da Silva Queiroz Barreto, de 39 anos, foi brutalmente assassinada a facadas na manhã de sexta-feira, no bairro São Francisco de Assis. O principal suspeito do feminicídio é seu ex-marido, Eduardo Lima Barreto, que foi preso em flagrante pela Polícia Militar e autuado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense.
Luciene, que trabalhava como gari na Secretaria Municipal de Conservação há seis meses, foi atacada quando chegava em casa após seu turno de trabalho. Apesar de ser socorrida e levada ao Hospital municipal Jorge Júlio Costa dos Santos, não resistiu aos ferimentos causados por golpes na barriga e no tórax.
O crime ocorreu sob circunstâncias de descumprimento das medidas protetivas que Luciene tinha contra Eduardo. Desde 2016, ela enfrentava um histórico de ameaças e agressões, o que resultou na concessão de duas medidas protetivas pelo Tribunal de Justiça. No entanto, o suspeito continuou a perseguir e ameaçar Luciene, culminando na tragédia fatal.
O caso reflete um cenário de violência doméstica persistente, apesar das medidas legais de proteção disponíveis. Segundo relatos, Eduardo também tentou atacar outras pessoas que intervieram para contê-lo, demonstrando um comportamento violento e descontrolado.
A prefeitura de Belford Roxo lamentou profundamente o ocorrido e manifestou solidariedade à família de Luciene, além de expressar a esperança de que a justiça seja feita rapidamente. O caso levanta questões sobre a eficácia das medidas protetivas e a necessidade de maior rigor na aplicação e no cumprimento das leis que visam proteger vítimas de violência doméstica no Brasil.
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