Pai Marcos Bastos oferecia refeições por sexo com dependentes, diz polícia

Pai Marcos Bastos
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Na tarde desta terça-feira (7), a Polícia Civil do Amazonas (PCAM) relatou os desdobramentos sobre a prisão de Cid Marcos Bastos Reis Maia, de 49 anos, que se denominava ‘Pai Marcos’ e estava à frente de uma Organização Não Governamental (ONG) conhecida como ‘Pai Resgatando Vidas’. A prisão ocorreu durante a operação ‘Operação O Pai Tá Off’ nesta manhã. Marcos é acusado de cometer o crime de estelionato, utilizando cerca de R$ 21 milhões da organização para benefício próprio.

A ação foi realizada em conjunto pela PC-AM e os policiais do 24º Distrito Integrado de Polícia (DIP), que receberam da Justiça 8 mandados de prisão, além de busca e apreensão nas residências de familiares envolvidos no esquema criminoso.

Conforme informações do titular do 24º DIP, delegado Marcelo Martins, durante as investigações foram identificadas diversas evidências, como bens de alto valor, exposição inadequada de pessoas em situação de vulnerabilidade humana e uso de imagens dessas mesmas pessoas.

Durante a busca e apreensão na residência do acusado, foi encontrado um cenário de exploração sexual supostamente perpetrado por Bastos. “Havia algo muito sério com relação aos depoimentos das pessoas que trabalhavam com o Marcos. Segundo eles, Cid Marcos Bastos mantinha relações sexuais com as usuárias, as adictas, que estavam sendo atendidas pelo projeto social, em troca de kits de higiene pessoal ou prato de comida”, disse o delegado.

Estelionato

Ainda de acordo com o delegado, o acusado era mundialmente conhecido por suas transmissões ao vivo em redes sociais, onde pedia ajuda financeira para a ONG. A organização recebia transferências bancárias de países da Europa e de outros estados do país.

“Durante cerca de seis meses, realizamos uma análise financeira completa e chegamos à conclusão de uma movimentação de mais de R$ 20 milhões. Obtivemos uma medida judicial para determinar o bloqueio das redes sociais onde ele pedia doações para a ONG. Essas pessoas que doavam não eram apenas daqui, mas também de outros estados e até mesmo de outros países como Bélgica, Alemanha, França, Inglaterra e de outros países da Europa. As doações eram feitas em euros, mas elas não sabiam que estavam sendo vítimas de estelionato”, concluiu o delegado.

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